Top 5: Acidentes marcantes no automobilismo Recorde alguns momentos mais tristes e trágicos da história do automobilismo que recentemente perdeu Justin Wilson e Jules Bianchi gplus
   

Top 5: Acidentes marcantes no automobilismo

Recorde alguns momentos mais tristes e trágicos da história do automobilismo que recentemente perdeu Justin Wilson e Jules Bianchi

Confira Também

A semana começou muito triste com o falecimento do piloto britânico de Fórmula Indy, Justin Wilson, que sofreu um grave acidente no final de semana e acabou por falecer ontem no hospital, após não resistir aos ferimentos causados pelo acidente. 

Neste mesmo ano nos despedimos de Jules Bianchi, piloto francês de Fórmula 1 que estava em coma desde 5 de Outubro de 2014, quando sofreu um grave (e bizarro) acidente no autódromo de Suzuka no Japão. Após meses em coma Bianchi veio a falecer em 18 de Julho de 2015. 

Infelizmente as corridas automobilísticas são um esporte de alto risco e a sua história é repleta de acidentes terríveis, por isso resolvemos relembrar cinco dos acidentes mais horríveis e tristes da história do automobilismo

5# - Niki Lauda
Niki é sem dúvida alguma um dos maiores pilotos de F1 de todos os tempos, mas em 1976 no Autódromo de Nurburgring, naquela que é tida como uma das temporadas mais emocionantes da Fórmula 1, Lauda sofreu um grave acidente, ao bater o carro Niki ficou preso entre as ferragens em um carro em chamas, até um padre foi chamado para dar-lhe extrema unção, mas felizmente o piloto esta vivo até hoje, mas carregará pra sempre as marcas do acidente. 

4# - Alessandro Zanardi 
Zanardi fazia a corrida mais competitiva da temporada de 2001 na Fórmula Indy, mas após sair do pit stop um acidente horrível aconteceu, seu carro rodou e foi pego em cheio por Alex Tagliani. Zanardi perdeu as duas pernas e 75% do sangue do corpo. Mas milagrosamente foi salvo pela equipe médica. 

3# - Gilles Villeneuve 
É curioso como à rivalidade é uma das grandes causas de acidentes no automobilismo. Lauda só correu em Nurburgring porque foi desafiado por Hunt, e foi a rivalidade com Pironi que levou Villeneuve as pistas na sua última corrida no Autódromo de Zolder na Bélgica. Villeneuve estava em sua última volta rápida quando encontrou, em uma curva de alta velocidade, o March de Jochen Mass retornando para os boxes em velocidade menor. Um erro de cálculo fez com que as rodas dos carros se tocassem e a Ferrari foi lançada ao ar, seguindo-se uma sequência de capotagens que partiu o cockpit ao meio e arremessou o corpo de Villeneuve para o alto, na direção esquerda, só parando no lado extremo da pista, ao chocar-se violentamente contra o alambrado de proteção. O piloto já não estava respirando quando a equipe de socorro chegou ao local.

2# - Ayrton Senna 
O final de semana que nos levou Senna, foi um final de semana mortal. Na sexta feira o piloto Rubens Barrichello sofreu um grave acidente nos treinos, no sábado o piloto Roland Ratzenberger também se acidentou e faleceu. E no domingo o tri campeão mundial de Fórmula 1 e tido por muitos como o maior piloto de todos os tempos, o brasileiro Ayrton Senna, também bateu o seu carro e veio a falecer, naquela que é tida como a pior perda da história do esporte brasileiro. 

#1 - 24 horas de Le Mans (1955)
O pior acidente da história do automobilismo recém completou 60 anos. No dia 11 de junho de 1955, durante as 24 Horas de Le Mans, um gravíssimo acidente matou 83 espectadores e o piloto francês Pierre Levegh, além de deixar outras 120 pessoas feridas. Quando a corrida de 1955 já atingia a marca de três horas de duração, o líder era o inglês Mike Hawthorn, da Jaguar. Ele travava um acirrado duelo com o argentino Juan Manuel Fangio. Na volta 35, Hawthorn recebeu sinal de sua equipe para fazer uma parada de reabastecimento. Mas o piloto decidiu que não daria mais uma volta para ir aos boxes e, após cortar para a direta e ultrapassar um retardatário, Lance Macklin, freou. A parada brusca de Hawthorn provocou um efeito em cascata. Lance Macklin desviou para a esquerda e se posicionou à frente de outro retardatário, Pierre Levegh. O francês não conseguiu desviar e acertou a traseira de Macklin, decolando na sequência. Ao se chocar contra o muro, a Mercedes de Pierre ficou completamente destruída. Algumas partes do veículo, se soltaram e voaram em direção às arquibancadas, em altíssima velocidade. O caos estava instaurado. Pierre morreu na hora, e as peças que se soltaram do carro atingiram espectadores. Alguns foram decapitados ou esmagados, enquanto outros foram queimados pelas chamas geradas pela explosão da Mercedes. O grave acidente fez com que a Mercedes se afastasse do automobilismo por 40 anos. 


Marcel Costa