Fazer “doce” vale a pena Me despreza que eu gosto? Ciência revela que “se fazer de difícil” realmente funciona na hora de provocar a gatinha gplus
   

Fazer “doce” vale a pena

Me despreza que eu gosto? Ciência revela que “se fazer de difícil” realmente funciona na hora de provocar a gatinha

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Ceder ou não ceder, eis a questão masculina nesta montanha-russa de emoções chamada amor.

Quando o cara finalmente está disposto a se comprometer com “aquela” mulher, a ponto de levar adiante um relacionamento sério (seja lá o que isso quer dizer), parece que ela já sabia disso de antemão -- e faz o coração do coitado de “gato e sapato”. Só pode ser brincadeira...

Mas não há motivo para pânico: realmente há algo estranho e inominável por trás das peças que o sentimento nos prega, como você desconfiava! Um estudo publicado pelo European Journal of Personality revelou que o popular e recomendado “jogo duro” funciona de verdade.

Depois de entrevistar 500 universitários norte-americanos -- de ambos os sexos -- sobre o assunto, um grupo de psicólogos chegou a uma singela lista de 58 estratégias de sedução. Pitoresco, não?

Os métodos mais apontados na hora de se fazer de difícil foram “demonstrar confiança” e “conversar com outras pessoas”. Embora genéricas e amplamente manjadas, é curioso como ainda caímos nessas armadilhas...

De qualquer maneira, os homens sempre carregam um plano B -- porém, não menos previsível. Segundo a pesquisa, para parecer menos disponível, o homem tende a “tratar mal os outros”, “agir arrogante ou rude” ou “dizer todas as coisas certas, mas não telefonar”. Embora não utilizem métodos científicos, as mães sabem bem o que é isso.

Já as mulheres, além de fazerem “doce” com mais frequência do que nós, garante o estudo, seguem uma regra de três que você não aprendeu no colégio; mas sabe de cor: “não telefonar”, “não falar muito” e “se manter ocupada”.

“Mulheres tiram maior proveito do ‘jogo duro’ porque a situação permite que elas testem os homens e aumentem a demanda de interessados”, afirma o autor do trabalho, Peter Jonason, PhD e professor de psicologia da Universidade de Western Sydney, na Austrália.

Ele explica que, como o sexo feminino tem um valor biológico maior no “mercado de relacionamentos”, elas podem se dar ao luxo da postura blasé mais do que os homens. “Já eles correm o risco de perder a oportunidade ao seguir a estratégia”, justifica o especialista.

Mas os pesquisadores alertam que isso não funciona em qualquer idade, uma vez que as entrevistas envolveram apenas estudantes universitários. Por outro lado, os resultados dão uma boa noção dos estratagemas que o ser humano é capaz de impor ao outro na hora da conquista. 

“Todos nós exigimos honestidade no namoro, mas isso jamais irá acontecer: mentimos na cara dura, embora estejamos sempre em busca de um casamento“, conclui o cientista com o paradoxo que não quer calar.