Plano de negócio: 10 maiores erros Na hora de “botar no papel” você se garante? Veja os equívocos mais comuns de se cometer e comece seu próprio negócio com tudo gplus
   

Plano de negócio: 10 maiores erros

Na hora de “botar no papel” você se garante? Veja os equívocos mais comuns de se cometer e comece seu próprio negócio com tudo

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Tem gente que acredita que, para abrir seu próprio negócio, basta ter uma boa sacada e recrutar colaboradores às pressas -- na ansiedade de fazer a ideia acontecer da noite para o dia. Mas especialistas alertam: sem um business plan, sua empreitada pode até começar, porém terá poucas chances de sucesso no futuro.

Hoje em dia, é fácil encontrar inúmeras dicas e metodologias que qualquer plano de negócio deve considerar numa rápida busca na Web. Porém, isso não é tudo. Como em qualquer jogo, saber o que não se deve fazer vale tanto quanto conhecer as regras. 

Em um artigo publicado pela revista norte-americana de gestão e negócios Entrepreneur, o presidente da Palo Alto Software, Tim Berry, dividiu sua vasta experiência e apresentou os 10 erros mais frequentes de ocorrer num plano de negócio. Veja a seguir e repense seu planejamento: 

1 – Planejamento é o que importa, não apenas o documento
Planejar é o processo de definição de metas e medidas de progresso -- e isso depende de correções periódicas e monitoramento absoluto. Como se trata do primeiro passo, a recomendação é que o plano de negócio nem mesmo seja impresso, a menos que necessário.

2 – Querer escrever tudo de uma vez só
O plano de negócio deve ser desenvolvido em módulos que se encaixem posteriormente. Desta forma, você pode começar com o bloco que lhe interessar mais, mesmo que seja em termos de lucro imediato. Você pode começar traçando estratégias, projeções, ofertas de negócio ou mercados-alvo, e ir “amadurecendo” as propostas para prosseguir em outro momento. 

3 – Terminar o plano
Se o seu plano acabou, então seu negócio já era! Lembre-se que planejar é um verbo -- portanto, a versão mais recente de suas premissas não passam de um mero retrato. Elas devem estar em constante mudança e adaptação para refletir a realidade do mercado diante de suas expectativas.

4 – Esconder o plano de sua equipe
Informações confidenciais como salários devem ser preservadas, mas não compartilhar objetivos e medidas pode comprometer bastante a construção de um espírito de equipe e a colaboração geral. Isso não significa que você terá que abrir o plano de negócio para pessoas de fora, a não ser que seja realmente decisivo. 

5 – Confundir fluxo de caixa com lucros
Uma coisa é bem diferente da outra. Enquanto os lucros são um conceito de contabilidade, o fluxo de caixa representa dinheiro no banco. Pagar contas com lucros seria o mesmo que trocar seis por meia dúzia. 

6 – Desviar o foco
Um plano de negócio focado destaca apenas três ou quatro prioridades. Se o seu possui 20 tópicos, vale dar uma boa revisada: ser compreendido já será um desafio e tanto.   

7 – Supervalorizar a ideia do negócio
Botar uma ideia em prática exige funcionários trabalhando todas as manhãs, atender telefonemas o dia inteiro, produção incessante e serviços prestados. Seu plano só terá utilidade na medida em que um negócio for construído a partir dele.

8 – Esquecer dos detalhes nos primeiros 12 meses
Fique atento aos seus prazos, metas e responsabilidades! O fluxo de caixa é importante, porém negligenciar a distribuição de tarefas, determinação de datas e produção dos encarregados pode colocar seu plano inteiro em xeque.

9 – Detalhar demais os anos futuros
Não tem segredo: é tudo uma questão de planejamento. Embora os detalhes sejam cruciais no início de um negócio promissor, também não adianta colocar a carroça na frente dos bois. Especulações conceituais são bem-vindas, mas promover ações com base em projeções detalhadas sobre seu fluxo de caixa mensal daqui a três anos, por exemplo, está fora de cogitação.

10 – Fazer previsões absurdas
Segure seu otimismo ao tratar de vendas -- ninguém acredita em projeções fantásticas. Quem insiste nisso só deixa transparecer que não possui um entendimento realista dos custos de um projeto.