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Haddad: Marta, Doria e Russomanno fazem demagogia sobre velocidade

30/09/2016 00:00

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O prefeito e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT), acusou os adversários Marta Suplicy (PMDB), João Doria (PSDB) e Celso Russomanno (PRB) de fazerem "demagogia" ao criticarem a redução da velocidade nas Marginais e proporem a volta aos limites anteriores, durante debate na TV Globo, o último antes do primeiro turno da eleição municipal de São Paulo.

 

"É irresponsável a caça ao voto ser colocada acima da sua vida, da vida do seu filho", disse o prefeito, diretamente para a câmera, em resposta a Luiza Erundina (PSOL) sobre a segurança dos motociclistas no trânsito. Segundo o prefeito, os concorrentes agem com "covardia" com a proposta de subir o limite de velocidade para conseguir "voto fácil".

 

Em confronto anterior, Doria e Russomanno prometeram acabar com a "indústria da multa" e voltar aos limites de velocidade determinados pelo Código de Trânsito Brasileiro. Os dois também disseram que vão colocar a Guarda Civil Metropolitana para fazer segurança nas ruas.

 

Haddad, aproveitando o diálogo com Erundina, chamou a atenção para a importância de fiscalizar o trânsito. "Temos que fiscalizar, que impedir que as pessoas usem a velocidade como arma na cidade", disse.

 

Críticas à gestão Haddad

 

A gestão do prefeito Fernando Haddad foi o principal alvo de críticas no primeiro bloco do debate na TV. O petista, que está em quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto, oscilou para cima nos últimos levantamentos e empatou tecnicamente com Marta.

 

Logo no primeiro confronto, Marta e João Doria dividiram críticas à administração petista na área da saúde e a outros projetos na periferia da cidade. "Não é justo que mais de 500 mil pessoas estejam esperando exames", afirmou o tucano, dizendo que saúde será a prioridade em sua gestão, se eleito.

 

Marta disse que vai entregar as unidades que Haddad prometeu e não fez. A candidata falou que irá fazer 14 Centros de Educação Unificados (CEUs), estender horário de funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) até as 23 horas e colocar remédios em todos os postos num prazo de 30 dias.

 

Major Olimpio (SD), em resposta a João Doria, falou que não basta ter projeto se não houver recursos na saúde. "Vamos ter dificuldades muito grandes, não dá para iludir neste momento. O plano orçamentário será 9% menor no ano que vem", destacou.

 

Em uma questão envolvendo o deputado federal Celso Russomanno e a também deputada Luiza Erundina, os dois apontaram a falta de acessibilidade das pessoas com deficiência na cidade. "A cidade não é acessível e isso começa na escola", apontou Russomanno. Erundina falou que daria atenção "particularíssima" para que as pessoas tenham direito adquirido e que respeitará a autonomia das pessoas com deficiência.

 

De frente com Haddad, Russomanno perguntou por que ele não reduziu as alíquotas de ISS para incentivar a instala&cced