Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente da Câmara dos Deputados, foi novamente alvo de protestos na manhã desta segunda-feira. Desta vez, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, onde participava de um evento sobre eforma política.

Representantes do movimento LGBT receberam o parlamentar com vaias e gritos de "fora Cunha". O presidente da Câmara Federal também foi chamado de homofóbico e acusado de corrupção. 

O protesto foi semelhante ao que aconteceu na Assembleia Legislativa de São Paulo, na semana passada, quando itegrantes do movimento Juntos! ocuparam a galeria da Casa. Eles acabaram sendo retirados pela Polícia Militar durante a manifestação.

Nesta segunda-feira, os manifestantes esperavam por Eduardo Cunha na frente da Assembleia gaúcha. Gritos e vaias se estenderam para dentro da sessão, que precisou ser suspensa por cerca de 15 minutos. 

O evento foi retomado em um outro local do prédio, com a entrada dos manifestantes proibida. 

Eduardo Cunha usou o mesmo discurso de São Paulo, criticando a "intolerância" dos manifestantes. "O debate, o contraditório, é sempre agradável e salutar e nós todos estamos sempre dispotos a ouvir e debater. Mas todos com respeito ao direito de falar, ao direito de ouvir. O respeito previsto na Constituição", disse.

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