Toda mulher sofre com a alteração hormonal, como por exemplo a TPM, a maior vilã do sexo feminino. Mas saiba que depois dos 40 anos, os homens também podem ter problemas. Já ouviu falar de andropausa?
Para começar o nome correto da doença, também chamada erroneamente de menopausa masculina, é Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino. A DAEM acontece quando há uma diminuição nos níveis de testosterona no homem e que naturalmente acontece com o passar dos anos.
São inúmeros os sintomas que podem deixar o macho de cabelo em pé: diminuição a libido e do desejo sexual, dificuldade de ter ou manter uma ereção, falta de energia e disposição, redução da força muscular e depressão
O Dr. Marco Arap, urologista do Hospital das Clínicas da FMUSP e do Hospital Sírio-Libanês informa que queda da testosterona, também pode causar problemas na próstata e, consequentemente, atrapalhar também suas idas ao banheiro.
Percebeu uma diminuição no jato da urina, tem levantado mais para ir ao banheiro durante a noite, sente que não conseguiu esvaziar a bexiga depois de urinar? Procure um médico!
Segundo o Dr. Marcos Antônio Natividade, cardiologista e médico ortomolecular, não é possível medir a porcentagem de homens que sofrem deste mal. “Não temos estatísticas no Brasil, mas no geral homens acima dos 35 anos são acometidos de acordo com o nível de stress que é submetido no dia a dia”, diz. Ou seja, stress continuado pode contribuir no surgimento da andropausa.
A boa notícia é que, ao contrário do que acontece nas mulheres, a pausa é rara e seus efeitos mais graduais. As mulheres têm seu ciclo interrompido, os homens vão sentindo aos poucos os efeitos da queda da testosterona.
Tratamento
O tratamento pode ser feito através de reposições hormonais que melhoram sua performance na cama, garantem disposição e sensação de bem-estar, aumento da massa muscular, diminuição da gordura corpórea e aumento da densidade óssea.
Diferente da menopausa, que tem ação marcada pela interrupção do ciclo menstrual, o homem apresenta os sintomas da andropausa com o passar dos anos e a tendência é que eles sumam gradualmente.
O Dr. Marcos cita que em todos os casos avaliados em que já ocorreu a queda da testosterona, é mais comum utilizar hormônios Bioidênticos na hora do tratamento. Por ser igual ao que o organismo produz, não traz riscos e é de uso cutâneo. “Um creme é borrifado na pele do braço à noite e este tratamento é isento de efeitos colaterais”, afirma o médico.
Mas antes de optar pela reposição de hormônio, faça um check-up e preste atenção, em doenças pré-existentes. Se surgir algum problema na próstata, por exemplo, é preciso que ele seja tratado antes mesmo de se pensar em repor os hormônios.
