25 coisas que você deve fazer aos 25 anos Com esta idade você não é velho para se considerar idoso e nem tão jovem para ser inconsequente gplus
   

25 coisas que você deve fazer aos 25 anos

Com esta idade você não é velho para se considerar idoso e nem tão jovem para ser inconsequente

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Já falamos isto: 25 anos é uma puta idade. Tecnicamente, você ainda é jovem – ainda é idiota, ainda usa jeans skinny e ainda é aceitável passar o domingo comendo pizza na cama –, mas também não é mais tão jovem assim. Você pode achar um cabelo branco. Talvez uma ruga. Você faz um barulho muito sutil quando levanta do sofá. Ou seja: a morte está mais próxima do que nunca. Ouviu isso? Esse som baixo de alguma coisa latejando, alguma coisa roendo? É o som do esquecimento, que é pra onde você está caminhando agora mesmo.

Mas, olha, não é tão ruim assim. Apesar de o seu corpo estar envelhecendo – e de sua mente estar chegando ao ponto em que você vai estar na boate e pensar: "Que merda é essa? Que MERDA é essa? Eu me recuso a dançar essa música. Isso não é nem música, é só um monte de barulho!" –, nem tudo são más notícias. Enquanto você chora pelas primeiras vezes perdidas da sua juventude – seu primeiro cigarro, sua primeira briga, sua primeira transa –, é ilógico pensar que não vem mais nenhuma novidade por aí. E mesmo que ninguém vá escrever uma série de artigos sobre a primeira vez das pessoas experimentando, digamos, ironia, as novidades suaves do final dos seus 20 anos vão preencher as áreas cinzas de uma vida, que, até agora, pareceu mais com várias bombas de efeito moral explodindo numa balada do que uma jornada significativa.

Aqui vão 25 coisas que você vai começar a curtir de verdade assim que bater no muro dos 25 anos.

1) Dar um jeito na sua vida financeira
É, molecada! Finge que eu sou seu pai e vamos falar sobre por que, às vezes, fazer um empréstimo para pagar seus débitos é mais barato do que viver do cheque especial e pagar as taxas todo mês! Mais tarde, vou ensinar a arte de "realmente abrir o extrato do banco para ver se deu alguma merda", e depois vamos assistir a propagandas de TV para ver se mudar de banco realmente compensa. Aí, pra terminar, vamos ter uma conversa séria sobre não dever nenhuma lealdada ao seu banco só porque você tinha uma conta universitária lá que veio com um chaveirinho – divertido, né? Bom, não: é superchato, mas a sensação de se livrar da ansiedade depois do trabalho maçante descrito acima é boa pra caralho. Dar um jeito na sua situação financeira é muito mais divertido do que receber uma mensagem do seu banco no segundo dia do mês dizendo que você estourou o limite.

2) Decidir com que amigos você quer criar memórias
Aos 25, você está a uns três anos do que eu gosto de chamar de "O Ano Em Que Todos os FDPs que Você Conhece Vão Casar": um tempo de varandas, de não falar palavrão perto de idosos e de perceber que cheirar cocaína perto de bebês não é uma boa ideia. Para você, esse período vai ser complicado, estar envolto em toda essa simpatia e amor, porque você sabe que está condenado a morrer sozinho.

Sozinho fora os amigos. Aos 25 anos, você tem dois conjuntos de amigos: aqueles bocós com quem você cresceu e costumava sair na época da escola e amigos adultos de verdade, que você vê toda semana e com quem vai pro bar. Você tem um emprego e coisas para fazer: casamentos para ir e bancos para pensar; e, como um quarto da sua vida já foi por água abaixo, seu tempo é finito e precioso agora. Você realmente precisa ser tão próximo do cara com quem você morava na universidade? Sabe aquele cara que te deu um soco na boca no colegial, mas que agora te dá 10% de desconto no conserto do seu carro? Você realmente precisa dele? Aquelas minas que te largaram assim que começaram a namorar: elas não precisam estar no primeiro time, certo?

Eu acho que vai ser assim: no futuro, nas casas de repouso do espaço, todos nós vamos compostar até a morte juntos, e vai ser superlegal: PlayStations, drogas, uma apreciação irônica das nossas lutas compartilhadas, o que vai fazer todo mundo rir até alguém perder a cabeça, literalmente, enquanto fazemos Vinesum do outro morrendo. Quando eu estiver trancado no pulmão de ferro que será meu túmulo, quero estar rindo e zoando com meus amigos – meus amigos de verdade, aqueles que não considero uma tarefa estar por perto –, lembrando as merdas que fizemos quando tínhamos 20 e poucos anos. Então, escolha esses amigos agora e vá criar memórias.

Este texto é uma produção da VICE, para ler na íntegra, clique aqui.