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É a chance de o país ver talento, diz Thiaguinho sobre talent shows

31/05/2016 00:00

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O cantor Thiaguinho participou nesta terça-feira, dia 31, do programa BandNews FM Alta Frequência e comentou sobre a importância dos talent shows musicais no país, assim como o X Factor Brasil, que estreia no próximo semestre na Band.

"Eu cresci com essa vontade de ser cantor, mas ao mesmo tempo eu sabia que era um sonho muito distante, principalmente para quem mora longe dos grandes centros. E os shows de calouros ajudam quem não tem oportunidade, quem não conhece pessoas do meio, quem não tem dinheiro para levar sua música para os grandes estúdios", disse o músico que foi descoberto em um talent show.

"Eu costumo dizer que, quem vence, é quem participa desses programas. Porque um produtor pode ouvir, gostar e investir nesse cara. A quantidade de talentos que a gente enxerga em uma atração assim é enorme. No meu caso, deu a mim a oportunidade de o Exaltasamba me enxergar – porque eles me viram na televisão – e, depois de seis meses, convidarem a mim para entrar no grupo. Já se passaram 14 anos desde então", completou Thiaguinho.

O cantor também falou sobre sua relação com o grupo, que se separou em 2012. "Eu entendi que a minha missão dentro do grupo já estava cumprida. Tanto é que estamos cantando hoje juntos, novamente, em um novo projeto. Quando a gente acabou, mostramos ao público que estava tudo bem entre a gente", explicou.



Segundo Thiaguinho, sair do grupo foi uma vontade sua. "Tem a ver com amadurecimento artístico, de poder tomar decisões sozinho. Em um grupo, a maioria tem que vencer. São vários fatores que vão fazendo você pensar em ter algo sozinho, se tiver condições psicológicas para isso. No meu caso, eu nunca tive essa preocupação, porque o Pinha e o Péricles – que fazem parte do Exalta – sempre me aconselharam. O Rodriguinho é outro que sempre me dá conselhos", contou.

Novos projetos e outros gêneros

Atualmente lançando seu quinto disco e seu segundo DVD na carreira solo, Thiaguinho falou sobre a liberdade artística que agora possui. "Se eu quiser gravar um disco de voz e violão, eu posso. Em 2015, eu apresentei um programa chamado Música Boa Ao Vivo em que eu pude cantar de tudo. Eu gosto e escuto de tudo, apesar de amar o que eu faço, que é cantar e fazer pagode", disse.

"Já participei de discos de artistas de outros gêneros. Atualmente não tenho planos de gravar outro estilo musical, nem sei como seria. Eu gosto de MPB, R&B e sertanejo, principalmente os modões das antigas. Escuto Djavan, Milionário & José Rico e Mr. Dan, por exemplo", citou o cantor que ainda explicou a diferença entre os gêneros samba e pagode.

"Musicalmente falando, o pagode é uma festa que toca samba. Essa é diferença. O pagode é um evento, enquanto o samba é o gênero musical que se toca nessa festa. Por necessidade de uma nova nomenclatura, o povo convencionou chamar o novo samba de pagode. Minha dúvida é o que vai ser quando o 'novo samba' ficar velho", brincou Thiaguinho.



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