O Ministério Público de Minas Gerais (MPGM) entrou com uma nova ação contra a Samarco e as duas controladoras da mineradora, a Vale e a BHP, para a recuperação de cavernas que foram soterradas com o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, há quase um ano.
A ação pede o pagamento de R$ 100 milhões para a recuperação de danos ambientais e uma indenização de R$ 50 milhões por lesão ao patrimônio. O MP estima que mais dois mil hectares de área subterrânea foram atingidos pelos rejeitos químicos saídos da barragem.
Cinco cavernas foram totalmente soterradas e cinco tiveram as estruturas abaladas. As cavernas ficam em uma área de proteção especial. A ação estabelece um prazo de dois anos para as empresas recuperarem a área afetada.
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