A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta quinta-feira a 11ª fase da Operação Acrônimo. O principal alvo é o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené.
Preso preventivamente em abril deste ano, Bené passou a cumprir prisão domiciliar em junho, após assinar um acordo de delação premiada. Ele é acusado de ser o principal operador na arrecadação de propina para a campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
Segundo a PF, o empresário seria também o principal beneficiário de fraudes na Universidade Federal de Juiz de Fora. A instituição de ensino e a defesa de Bené ainda não se pronunciaram.
Procurados pela Bandnews FM, os advogados do governador Fernando Pimentel informaram não ter conhecimento desta nova fase da Operação Acrônimo.
Foram expedidos, no total, 20 mandados, sendo 10 de busca e apreensão e outros 10 de condução coercitiva.
A investigação foca em contratos de publicidade, com pagamento de propina, envolvendo os ministérios das Cidades e Turismo, além da Universidade Federal de Juiz de Fora.
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