Começa nesta quinta-feira (25), no Senado, o julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff (PT), mas a votação que vai decidir se a presidente será definitivamente afastada do cargo deve acontecer só na madrugada do dia 31 de agosto.

A segurança já está reforçada em Brasília para o julgamento. Além do muro na Esplanada dos ministérios para separar manifestantes contra e a favor do impeachment, o controle de entrada nas dependências do Senado também será rigoroso.

O julgamento começa às 9h, com a apresentação de questões de ordem. Depois, duas testemunhas de acusação e seis de defesa vão prestar depoimento entre quinta e sexta- feira - a sessão pode se estender até a madrugada de sábado.

O julgamento será retomado na segunda (29), quando Dilma será ouvida por no mínimo meio hora e depois será questionada pelos senadores. Na terça-feira (30), acusação e defesa terão 1h30 para falar e mais 1h cada para responder aos parlamentares. Na sequência, os 81 senadores poderão discursar por até 10 minutos - só então Ricardo Lewandowski dará inicio à votação, que será aberta, no painel eletrônico.

Cálculo para o impeachment

Para que Dilma seja definitivamente afastada do cargo são necessários os votos de pelo menos 54 senadores.

Os governistas fazem as contas: se na primeira votação 55 senadores foram a favor do afastamento temporário de Dilma e na segunda, que tornou a petista ré no processo, o número subiu para 59, agora no julgamento final a expectativa é de que a pestista deixe definitivamente o cargo por mais de 60 votos.

O processo de impeachment de dilma roussef começou em setembro do ano passado. O pedido foi entregue pelos juristas miguel reali jr e janaína pascoal diretamente ao então presidente da câmara, eduardo cunha. 

Veja mais em: BAND