Pelo menos uma pessoa morreu e outras 11 ficaram feridas por conta de uma explosão em um bar chamado Eugene’s, na cidade alemã de Ansbach.
O ministro do interior da Alemanha, Joachim Herrmann, disse que, aparentemente, a explosão não foi acidental. Segundo a rede britânica BBC, a prefeita da cidade, Carda Seidel, afirmou que a explosão foi provocada por um dispositivo. A hipótese de terrorismo não foi descartada.
Ainda de acordo com a BBC, a praça central da cidade ficou lotada de veículos de equipes de emergência e a área ao redor do bar está bloqueada.
Um festival de música que acontecia perto do local precisou ser esvaziado e cerca de 2,5 mil pessoas foram evacuadas, de acordo com o jornal britânico The Sun.
Refugiado sírio mata mulher
Em outra cidade alemã, Reutlingen, um refugiado sírio de 21 anos armado com um machete matou uma mulher e feriu outras duas pessoas também neste domingo.
O refugiado já havia se envolvido em incidentes anteriores, causando lesões em outras pessoas, informou o porta-voz da polícia. Não há ainda informações de quando o homem chegou à Alemanha ou quando os demais incidentes aconteceram.
O jovem estava aparentemente agindo sozinho, afirmou o policial. "Não existe mais perigo neste momento", disse ele à Reuters.
Outros atos
Se confirmado como proposital, o ato em Ansbach será o quinto de violência contra civis na Europa ocidental e o quarto na Alemanha nos últimos 10 dias.
Na sexta-feira (22), um jovem de 18 anos com problemas mentais, obcecado com assassinatos em massa, atirou e matou nove pessoas em Munique antes de se suicidar.
No dia 18 de julho, um jovem refugiado afegão de 17 anos foi morto pela polícia depois de ferir com um machado quatro turistas de Hong Kong e um morador local em um trem próximo à cidade alemã de Wuerzburg.
Quatro dias antes, um tunisiano jogou o caminhão que dirigia sobre uma multidão celebrando a data nacional francesa em Nice, matando 84 pessoas.
O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelos ataques em Nice e Wuerzburg. A polícia alemã afirmou que o atirador de Munique não tinha conexões com radicais islâmicos.
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