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Cunha: quebra de sigilo telefônico é autorizada

01/07/2016 00:00

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A quebra do sigilo telefônico do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, no âmbito das investigações da operação Lava Jato.

O ministro, porém, negou a violação do segredo telefônico do senador Edison Lobão (PMDB-MA). Em ambos os casos, a quebra havia sido solicitada pela defesa do deputado Eduardo Cunha, que é réu em ação penal que o acusa de ter recebido R$ 5 milhões em propina em negócios envolvendo a Petrobras.

A estratégia dos advogados de Cunha é tentar invalidar a tese que o deputado peemedebista teria pressionado o empresário Júlio Camargo a retomar o pagamento de propina nas transações – o empreendedor assinou uma delação premiada.

Na delação, Camargo disse que pagou R$ 5 milhos a Cunha, através do lobista Fernando Baiano.

Apesar da defesa de Cunha afirmar que a quebra do sigilo telefônico do dia 18 de setembro de 2011,  entre as 19h e 21h, pode invalidar a tese, o ministro Zavascki disse que ausência de dados sobre o deputado “não exclui os fatos narrados na denúncia”.


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