Dois policiais militares envolvidos na morte de um estudante universitário de 24 anos, na madrugada da última segunda-feira (27) em São Paulo, foram presos administrativamente por cinco dias e estão na carceragem da Corregedoria da PM (Polícia Militar). Júlio César Espinoza foi morto com um tiro na cabeça, durante uma perseguição.
Os outros dois policiais continuam afastados e as investigações seguem em andamento.
Nesta sexta-feira (1º), duas testemunhas serão ouvidas pela corregedoria. Policiais militares e guardas civis que participaram da ação afirmam ter revidado a disparos vindos do carro de Júlio César, mas a ouvidoria vê indícios de execução.
O carro que o jovem dirigia foi atingido por 16 tiros. De acordo com a Polícia Militar, o motorista não obedeceu a uma ordem de parada.
A perseguição na madrugada de segunda teve início em São Caetano, na Grande São Paulo, e seguiu pelas ruas da capital, envolvendo homens da PM e guardas civis da cidade vizinha.
Assista à reportagem do Jornal da Band:
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