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Mulher morre após procedimentos estéticos na Praia Grande

07/07/2015 00:00

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Daniela de Sá Avighi, de 36 anos, morreu no último dia dois após realizar uma série de cirurgias estéticas no Hospital Canto do Forte, em Praia Grande.

Nesta semana, o irmão da vítima, Cláudio de Sá Avighi registrou um B.O. e a Polícia Civil da cidade abriu inquérito para apurar o caso que está sendo investigado como lesão corporal seguido de morte.

Em conversa com o Portal da Band, Cláudio contou como foram os últimos dias de sua irmã.

“No dia 23 de junho, ela realizou três procedimentos: colocou próteses de silicone nos seios, fez lipoaspiração e um procedimento de raspagem de estrias em boa extensão da perna e dos glúteos que, até então, eu nunca tinha ouvido falar”, relatou. 

ferimento
Registros após procedimentos mostram ferimentos na região das nádegas (Foto: Arquivo pessoal) 

O irmão da vítima lembra que achou estranho o fato de Daniela ter feito tantas cirurgias em um único dia e logo depois receber alta mesmo com ferimentos decorrentes da operação ainda não cicatrizados. 

“Logo no dia da alta, ela reclamou de dores e entrou em contato com uma assistente do médico, que se limitou a dizer que as dores eram normais. Na sequência, ela teve febre, queda de pressão e já não conseguia comer e dormir direito. Diante dessa situação, minha irmã pediu para ser internada, mas a assistente voltou a dizer que o quadro era normal e que ela iria melhorar”, recordou. 

Conversa
Conversa de Daniela com a enfermeira do médico (Foto: Arquivo pessoal)

Na segunda-feira (29), quatro dias após as cirurgias, Daniela procurou um Pronto Socorro próximo que, após avaliar o quadro, encaminhou a paciente para um hospital em Santos, onde foi internada em estado gravíssimo na UTI. “A médica me disse que minha irmã estava com uma infecção generalizada, causada por queimaduras de segundo grau, e precisava ser sedada para tentar conter a bactéria”, lembra Cláudio. Mesmo com os esforços dos médicos, Daniela veio a óbito. 

Já ciente da morte, o médico chegou a conversar com Cláudio que se mostrou surpreso com notícia. “Ele me relatou que não entendia o porquê da infecção da Daniela e, quando pedi para encontrá-lo para entender melhor os procedimentos que minha irmã fez, ele disse que não poderia me encontrar agora, pois estaria em um congresso e, na volta, entraria em contato. Até agora, nada”, acrescentou Cláudio. 

A família acredita que a situação foi causada devido a um erro médico. “Temos certeza de que houve, no mínimo, um descaso por parte do médico pela falta de orientação adequada”, ressaltou. 

O Portal da Band tentou, por diversas vezes, entrar em contato com o Hospital Canto do Forte. Até o fechamento desta matéria, não houve retorno. 

Outro lado

Procurado pelo Portal da Band, Arnaldo Tebecherane Haddad, advogado do cirurgião Ricardo Perrone, responsável pelos procedimentos de Daniela, afirmou que Ricardo não irá se pronunciar sobre o que aconteceu c