O número de mortos em chacinas nos 4 primeiros meses do ano em São Paulo é maior do que o total de assassinatos coletivos de 2014.
Antes de chegar à metade do ano, a capital já registra 17 vítimas a mais na modalidade.
De janeiro a abril são 39 mortes em chacinas. Nas últimas duas semanas, foram 14 execuções: 6 em Parelheiros, na zona sul, e 8 na sede da torcida Pavilhão 9, na ponte dos Remédios, na Marginal do Tietê.
Especialistas em ciências criminais apontam disputas pelo tráfico de drogas e confrontos velados entre policiais e facções como as principais causas.
O secretário Alexandre de Moraes aposta no histórico de esclarecimento de chacinas para chegar aos autores das execuções deste ano.
O balanço oficial do governo do Estado sobre a violência em São Paulo divulgado ontem não contabiliza as mortes ocorridas em abril. No entanto, o levantamento do primeiro trimestre já aponta aumento do número de homicídios entre março de 2015 e o mesmo mês do ano passado. Latrocínio, roubo e furto também foram modalidades que registraram elevação no período analisado.
Veja mais em: BAND