As piscinas abandonadas em São Paulo estão se transformando em criadouros do mosquito da dengue. Na zona leste da capital, os moradores reclamam de um clube cujas piscinas chegaram a ficar duas semanas sem manutenção, como mostra a reportagem do Jornal da Band.
No local, o responsável de plantão admitiu que a piscina estava parada durante duas semanas porque o motor utilizado no tratamento da água quebrou. Atualmente ela ainda continua suja, mas recebe cloro todo dia.
Segundo moradores, o bairro em questão tem outros pontos críticos de proliferação do mosquito. Em uma casa fechada, existe uma piscina abandonada há anos.
Sobre o tratamento da água, os especialistas dizem que não basta apenas jogar cloro. É preciso fazer a água circular com frequência e também limpar as bordas das piscinas pelo menos uma vez por mês.
O recado é: quem tem piscina precisa assumir a responsabilidade de cuidar dela durante todo o ano, principalmente no inverno, quando ninguém vai usa-la.
Desde o início do ano, já foram registrados cerca de 100 mil casos de dengue em São Paulo, uma alta de 116% em relação ao primeiro trimestre de 2014.
Além das piscinas abandonadas, um outro problema é a quantidade de lixo acumulado pelas ruas. São toneladas e toneladas por causa da greve dos garis em 130 cidades do Estado de São Paulo.
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