A testemunha de um assalto, Anderson Camara Marchezini, que matou um ladrão no Tucuruvi, zona norte de São Paulo, com um golpe conhecido como “mata-leão”, está em estado de choque. Anderson, um radiologista de 35 anos, em entrevista à Rádio Bandeirantes, chorou e pediu desculpa. Ele disse que estragou a sua e a vida da família também.

A vítima do assalto, Anderson Santos de Almeida, também foi procurada e afirmou que o radiologista agiu em legítima defesa.

Anderson estava dentro do carro, na Rua Paulo de Faria, quando percebeu o assalto. O ladrão usava uma arma de brinquedo para tentar roubar o celular da vítima.

A pessoa que havia sido assaltada e o homem que testemunhou o crime perseguiram e renderam o ladrão. Para imobilizá-lo, a testemunha usou um golpe de estrangulamento conhecido como mata-leão.

O assaltante perdeu os sentidos e acabou morrendo no local, mesmo sendo atendido por uma equipe de resgate.

Anderson foi preso em flagrante por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar), decisão que, para o jurista Luís Flávio Gomes, foi correta, porque houve morte.

A testemunha foi liberada da cadeia, depois de pagar fiança. Anderson deixou a prisão na manhã desta segunda-feira.

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