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Testemunha reforça tese que mãe de Bernardo também foi assassinada

26/02/2015 00:00

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O depoimento de uma nova testemunha traz outros indícios sobre o envolvimento do pai do garoto Bernardo Boldrini, morto em abril de 2014, no suposto suicídio da sua ex-mulher.

Preso pela morte do filho,  o médico Leandro Boldrini foi o último a ver a mãe do menino viva, há cinco anos. Os dois estavam no consultório do médico quando Odilaine cometeu suicídio, com um tiro.

No depoimento à polícia na época, Leandro narrou passo a passo o que fez naquele dia. O Jornal da Band teve acesso ao documento, onde ele afirma que saiu de casa no início da tarde, foi para o município de Bom Progresso, onde trabalhava como médico, e depois voltou para o consultório em Três Passos.

Um funcionário público da Secretaria de Saúde de Bom Progresso contesta a versão e diz que o médico não foi trabalhar naquele dia, mas que grupo de funcionários se reuniu para forjar um álibi.

Para o advogado da família de Odilaine, Leandro matou a esposa e mentiu no depoimento porque estaria planejando o crime. Ele pediu a reabertura do caso para tentar incluir a nova testemunha no processo.

O Ministério Público pediu neste mês aos policiais que investigaram a morte da mãe de Bernardo novos documentos sobre o caso, mas os delegados de Três Passos informaram hoje que não veem motivos para retomar a investigação, porque há provas suficientes de que foi um suicídio.

Bernardo Boldrini, de 11 anos, foi morto no dia 4 de abril do ano passado com uma injeção letal e enterrado em um matagal. Além do pai, a madrasta e outros dois acusados seguem presos pelo crime, mas aguardam o julgamento, que ainda não foi marcado.

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