Machu Picchu em 48 horas A cidade é uma oportunidade de conhecer mais sobre os Incas e se impressionar com tudo o que foi construído por eles. gplus
   

Machu Picchu em 48 horas

A cidade é uma oportunidade de conhecer mais sobre os Incas e se impressionar com tudo o que foi construído por eles.

Confira Também

Visitar Machu Picchu, no Peru é muito mais do que conhecer um pouco mais sobre a civilização Inca. O local irá permitir também que você vivencie um dos mais fascinantes mistérios da humanidade. É impossível observar aquela cidade e não se perguntar, mais de uma vez, como é que o povo que lá vivia conseguiu erguer construções tão perfeitas e grandiosas.

Nem pesquisadores, arqueólogos e historiadores têm todas as respostas, apesar disso, já existem algumas certezas, principalmente sobre o modo de vida Inca. Com uma agricultura muito desenvolvida, este povo criou um método de plantação que consiste em degraus formados nas costas das montanhas, eles também possuíam sistemas eficientes de irrigação para essas plantações.

Quem visita Machu Picchu tem a oportunidade de ouvir inúmeras histórias como estas contadas por guias locais, que acompanham os grupos durante toda a visita. Conhecida como a “Cidade Perdida dos Incas”, o local foi descoberto apenas em 1911, essa demora se deu principalmente pela dificuldade de acesso até a região.

Atualmente, aqueles que desejam conhecer o local irão pasar por caminhos bem mais tranqüilo. É possível chegar a Machu Picchu de duas formas, a primeira é via transporte terrestre, que inclui um trem até Águas Calientes. De lá saem vans que percorrem uma estrada cheia de curvas até a entrada da Cidade. A outra possibilidade é bem mais aventureira e longa, são as chamadas trilhas Incas. Por elas, um grupo reduzido de pessoas percorre até 43 quilômetros caminhando. As trilhas duram até cinco dias.

Caso seu condicionamento não esteja lá estas coisas e o tempo não lhe permita ficar tantos dias, opte por ir de trem e reserve um dia completo para conhecer  Machu Picchu. O trajeto começa logo cedo, antes de o dia amanhecer. O objetivo é aproveitar ao máximo a visita, já que todos devem sair de lá antes do sol se pôr.

Assim que chegar em Machu Picchu vá direto para base da montanha Wayna Picchu, que fica dentro da Cidade Perdida. Alí você irá encontrar uma fila de pessoas interessadas em subí-la. Segundo as regras do lugar, apenas 400 pessoas podem passar pela trilha por dia. Elas são separadas em dois grupos de 200, de acordo com a ordem de chegada. Para os mais sedentários, a subida pode ser penosa, mas a vista lá de cima compensa. O pico da montanha fica a mais de 2600 metros de altitude, o que pode gerar certo incômodo durante a caminhada, os espaços de passagem também são bem estreitos. Todo o percurso dura, em média duas horas.

Terminada a parte mais exaustiva da visita, é chegada a hora de conhecer os outros pontos históricos de Machu Picchu, entre eles o Templo do Sol, lugar considerado sagrado pelos Incas, a Tumba Real, a Rocha Funerária e a Kallanka. Se ainda der tempo, reserve alguns momentos do dia para só observar. Apesar de toda a correria, é sempre bom parar um pouco para assimilar toda aquela beleza. Depois de um dia cansativo como este, nada de ficar no hotel. A cidade de Águas Calientes reserva também passeio em suas famosas, e milagrosas águas termais. O passeio é ideal para finalizar um dia agitado.

Depois de visitar o lugar mais famoso de todo o Peru, no segundo dia existe ainda outras opções de passeio, um deles é conhecer os sítios arqueológicos que fazer parte do chamada Valle Sagrado. São eles: Pisac, Chinchero e Ollantaytambo, que ficam a cerca de duas de Cusco. O trajeto inclui também a parada em uma rica feira de artesanato, perfeito para quem deseja adquirir objetos da cultura local. Outros lugar fantástico é o centro arqueológico de Moray, onde é possível observar toda a complexidade de agricultura Inca.

Quando o assunto é a vida noturna da região nada se compara a Cuzco. A cidade, conta com diversos bares, cafés, pubs, discotecas e restaurantes que ficam lotados de gente, principalmente na alta temporada, de junho a setembro. O agito se concentra em torno da Plaza de Armas, que fica no centro da cidade.

Não deixe de conhecer também o pisco sour, bebida típica peruana. Outro produto muito famoso na região é o refrigerante Inca Kola, que pode ser encontrado em todos os bares.

Uma dica importante, principalmente se você adora câmera, é tomar cuidado na hora em que for fotografar as moradoras da região. Algumas passeiam pelas cidades vestidas “a caráter”, com suas roupas coloridas e uma alpaca a tira colo, e a maioria delas cobra pela foto. Na hora das compras, busque sempre pechinchar. Como 90% das pessoas que passam pelas feiras de artesanato são turistas, os preços, às vezes, são absurdos, se você deseja fazer um bom negócio, converse, chore e compre por um valor justo.