Valorizando o imóvel Bairro privilegiado, espaço ou reformas? Descubra quais atributos podem elevar o preço de casas e apartamentos para investimento gplus
   

Valorizando o imóvel

Bairro privilegiado, espaço ou reformas? Descubra quais atributos podem elevar o preço de casas e apartamentos para investimento

Confira Também

A venda de um imóvel é o grande momento para quem investe no mercado imobiliário. Afinal de contas, nessa hora é que nos preparamos para botar a mão na grana que apostamos um dia -- e principalmente, nos frutos que ela rendeu. Ao constatar o lucro sobre o comércio de propriedades (que chega a 30% ao ano), um iniciante pode pensar que basta apenas comprar um imóvel mais barato na planta e esperar sentado até que o montante cresça. Será que é fácil assim?

De acordo com Gilberto da Silva, responsável pela ferramenta Digital Tour -- que permite que o cliente navegue pelo imóvel através de fotos em alta resolução -- o que mais agrega valor a uma propriedade é, sem dúvida, sua localização. Por se tratar de um investimento de longo prazo, ele recomenda que o cliente faça uma análise minuciosa da região visada. “Fala-se muito nas Olimpíadas e na Copa, mas existem outros fatores que podem valorizar bastante um imóvel como a qualidade do projeto, urbanização e infraestrutura”, lembra o executivo.

Rogério Santos, CEO da RealtON Brasil S/A, pioneiro em outlets imobiliários no país, concorda e aproveita para fazer um alerta. Segundo Santos, uma aquisição consciente e bem pesquisada é mais eficiente do que qualquer restauração. “Não adianta fazer reforma se o prédio for mal localizado, ou se os condôminos não estão nem aí para o desenvolvimento do local -- corre-se o risco de não se recuperar o investimento”, garante ele. 

A saída, segundo o CEO, é prestar atenção nos empreendimentos que valorizam áreas e itens de lazer. Diante da insegurança e dos custos abusivos exigidos para se viver em grandes metrópoles,o hábito de receber pessoas em casa vem aumentando, sugere Santos. Isso explicaria a importância atribuída  a uma série de itens de lazer que provavelmente um edifício antigo não oferece, como piscina olímpica, academia bem atualizada. “Embora essencial hoje em dia, esse tipo de manutenção é difícil em construções antigas. Brasileiros são apaixonados por carro, então é compreensível que edifícios que dividam vagas de estacionamento, por exemplo, sejam desvalorizados”, conclui o executivo.