Gene Wilder, o Willy Wonka, e a importância do riso para o homem O ator e cineasta, que morreu aos 83 anos, deixa um legado: saber fazer rir pode transformar a vida de um homem gplus
   

Gene Wilder, o Willy Wonka, e a importância do riso para o homem

O ator e cineasta, que morreu aos 83 anos, deixa um legado: saber fazer rir pode transformar a vida de um homem

Confira Também

Um dos mestres do riso nos deixou. Gene Wilder, que ficou famoso por interpretar o Willy Wonka na primeira versão de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, em 1971, morreu na segunda (29 de agosto) em sua casa, em Connecticut, Estados Unidos, aos 83 anos. O motivo: complicações decorrentes do Mal de Alzheimer. 

Não é exagero dizer que cresci assistindo à “Fantástica Fábrica de Chocolate”. Vi o filme várias vezes em uma TV de 21 polegadas de tubo ao longo da minha infância nas tardes da Rede Globo. Sempre achei que a recente versão do filme, com Johnny Depp, muito afetada.  

Wilder era um mestre de fazer rir. Gerações gargalharam com sua expressividade e olhos azuis arregalados nos filmes em que atuou. Em “Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo e Teve Vergonha de Perguntar”, de Woody Allen, ele vivia um médico apaixonado por uma... ovelha. Ainda fez "O Jovem Frankestein", "A Dama de Vermelho" e atuou na série "Will & Grace" recentemente. 

O ator e cineasta nos deixa um legado: fazer rir pode transformar as pessoas e situações. E todo homem deveria tirar isso como uma lição para os vários momentos de sua vida. 

Com as mulheres, por exemplo. Elas gostam de homens que as façam gargalhar com boas tiradas, piadas, comportamentos e situações inusitadas - arrancar o sorriso de uma garota é, pode apostar, o primeiro passo para conquistá-la. 

Bom humor no trabalho, seja no relacionamento com os colegas do escritório, chefe ou  clientes, também só traz coisa boa: uma promoção, uma venda nova ou a ajuda de pares num trabalho complexo. Se você for chefe, então, rir e fazer rir pode envolver as pessoas e tornar sua equipe mais produtiva e, como se diz hoje, engajada. 

Entre os amigos, o cara que faz rir é o centro das atenções do grupo, está sempre rodeado de pessoas, todos querem estar ao lado dele.

Até com desconhecidos (ou desconhecidas) no elevador, na rua, numa loja... o efeito do bom humor de um homem pode contagiar quem está por perto - e transformar o dia das pessoas. 

Fazer rir parece um dom, mas não é. Basta começar a levar a vida menos a sério. 


Marcelo Ventura