A nova onda do verão Bombando nos Estados Unidos, o Stand Up Paddle, caminho mais seguro da adrenalina, também está crescendo no Brasil gplus
   

A nova onda do verão

Bombando nos Estados Unidos, o Stand Up Paddle, caminho mais seguro da adrenalina, também está crescendo no Brasil

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O verão enfim chegou e com ele uma nova onda para os que apreciam um esporte aquático: o Stand Up Paddle. Cada vez mais popular nos Estados Unidos, em águas brasileiras a modalidade que se baseia em um surfe de pé, com o uso de uma grande prancha flutuante e um remo, já não chega a ser muito bem uma novidade, mas tem sido surpreendente o grande aumento do número de praticantes.

O grande segredo deste crescimento está no prazer gerado pela atividade, aliado ao fato de que ele pode ser praticado em qualquer superfície aquática, desde pequenos lagos até mares com onda (para os mais experientes). Além disso, ao contrário do surfe, é muito fácil aprender a praticar o SUP.

"A recomendação é que comecem na água lisa (mais comum a lagos e represas), sem ondas e sem vento, pois atrapalham no início. Hoje nós promovemos aulas de 30 ou 60 minutos para quem quer se divertir, não é mais necessário que isso, são apenas instruções mais por uma questão de segurança. Depois disso, já pode se praticar sem problemas", garante Ricardo Munhoz, instrutor e sócio da escola Tempo Wind Clube.

Onde se equipar para o SUP
"Hoje em dia várias lojas, principalmente de surfe, estão se adaptando para a venda de equipamentos do Stand Up Paddle, quase todos importados. Aqui mesmo no clube somos importadores", explica Ricardo. Quanto a preços, uma prancha ideal para a prática do esporte varia entre R$2.500,00 e R$3.500,00 (todas importadas) e o remo parte de R$200,00 até cerca de R$1.100,00. Além de prancha e remo, outro equipamento necessário é o leash (cabo que segura a prancha ao surfista). Para quem acha o investimento salgado demais para os momentos de lazer, há uma boa opção: o aluguel – na Tempo a hora custa R$40,00.

"Nota-se que entre os surfistas existem dois conceitos: os das pranchas pequenas, mais radicais e do long board, que vêm aderindo muito ao SUP pelo aproveitamento das ondas. Mas, não se usa a mesma prancha, é importante deixar claro", explica Ricardo.

Da pasmaceira ao esporte radical
No início, o ideal é procurar uma represa ou um lago para aproveitar a prática para relaxar, mas à partir de um certo período de experiência no esporte, o Stand Up Paddle oferece uma série de modalidades diferentes, como o próprio surfe e a corrida aquática (em lagos e em oceanos).

Mas, para se ter uma ideia, há atletas que até descem corredeiras com sua prancha (ao invés de um bote). Provas de que, principalmente fora do Brasil, a modalidade foi até mesmo incorporada em diversos campeonatos de surfe, windsurfe, wakeboard e vela – além de ter os seus. Será que pega por aqui?