Encontrar alguém que não goste de música talvez seja uma das tarefas mais hercúleas do planeta, independentemente do gênero apreciado pelo ouvinte. O escritor alemão Arthur Schopenhauer disse certa vez que "a música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende", uma citação que serve para representar bem a relação entre as canções e as pessoas.
A música é conhecida por muitos fatores, desde componente motivador para quem vai praticar exercícios físicos, por exemplo, até por ser ferramenta em tratamentos de saúde, como a musicoterapia - uso de técnicas baseadas em sons empregados no tratamento de problemas somáticos e psíquicos.
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Outra coisa que a música permite é a grande possibilidade de ser reproduzida; que atire a primeira pedra quem nunca quis aprender a tocar um instrumento para fazer a alegria do público em uma festa ou apenas satisfazer a si mesmo. Tem muita gente que começa pelo violão, outros pelo piano, e alguns já iniciam o aprendizado musical por apetrechos menos populares.
Tocar um instrumento musical é uma tarefa complexa, que exige um grande trabalho do cérebro no uso dos sentidos e da sensibilidade. Resolver aprendê-los pode trazer benefícios eternos para a vida do iniciante, e não só em saraus com os amigos. Aprender a tocar um instrumento se torna uma atividade com ensinamentos e práticas que podem ser levadas para a vida toda.
REDUZ O ESTRESSE
Nada melhor do que separar um tempinho no dia a dia para se dedicar aos estudos musicais, relaxar, deixar os problemas de lado e investir no aprendizado de um novo instrumento musical. O momento é para esquecer tudo o que está acontecendo e mergulhar na melodia do conhecimento.
EXERCÍCIO DA MEMÓRIA
Seja para decorar a ordem das notas tocadas em um trompete, as batidas no braço de um violão, ou até mesmo os acordes em uma sanfona, é preciso exercitar a memória. Durante os treinos, é necessário relembrar ordens dos movimentos e conciliá-los com a sutileza e esforço na execução de determinada música. Um verdadeiro exercício para a mente!
CULTIVO DA PACIÊNCIA
Às vezes, alguns minutos já passaram e nada da bendita nota sair com uma sonoridade agradável. O aprendiz tenta novamente, com mais capricho, e nada. É preciso entender que o resultado virá com o tempo e muita dedicação, não adianta se estressar e perder a paciência. Se deparar com a necessidade de ter calma enquanto tenta aprender a tocar um novo instrumento é bem comum, e o melhor caminho é cultivar a paciência e tentar de novo.
SOCIABILIDADE
Geralmente, uma das primeiras coisas feitas por quem está aprendendo a tocar um instrumento é mostrar a evolução para os amigos. Em algumas ocasiões, é até possível conhecer outras pessoas e formar novos colegas; seja pela troca de experiências no ramo musical ou até mesmo por encantar os ouvidos de quem escuta as notas recentemente aprendidas pelo instrumentista.
A PERSEVERANÇA
Apesar de toda a recompensa sentida quando uma música tão treinada dá certo, as barreiras para dominar minimamente um instrumento não são poucas. E elas não ficam apenas no que envolve o ambiente musical; às vezes há pouco tempo para treinar todo dia, a falta de incentivo das pessoas ao redor, a ausência dos resultados que eram esperados. Mas faz parte! Nem tudo na vida sai como pensamos; o melhor caminho mesmo é seguir em frente nas tentativas e se dedicar, mais cedo ou mais tarde a canção sairá certinha.
TRABALHO EM EQUIPE
Quem já toca músicas com facilidade volta e meia é chamado para mostrar o repertório em apresentações para um público, inclusive tocando em grupos. Experiências como essa instigam o senso de coletividade, harmonizam relações entre indivíduos e diferentes tipos de instrumentos. Aprender com os próprios erros e com os do próximo também é algo corriqueiro no mundo instrumental; são lições que vão além do limite de cifras e chegam às pessoas.
Sobre Rudiney Freitas
Apaixonado por livros, esportes, cinema, música, a vida e seus passageiros. No mundo do jornalismo porque gosta de se comunicar, até por sinal de fumaça.
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