6 dicas de como garantir a aposentadoria sem depender do INSS Em longo prazo, investimentos podem render o valor aplicado em até sete vezes gplus
   

6 dicas de como garantir a aposentadoria sem depender do INSS

Em longo prazo, investimentos podem render o valor aplicado em até sete vezes

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A proposta de Reforma da Previdência, sugerida em 2016, assustou (e enfureceu) muita gente. As regras preveem idade mínima de 65 anos – tanto para homens quanto para mulheres – e 49 anos de contribuição para ter direito integral ao benefício. Para se aposentar com a idade mínima e o benefício total, seria necessário trabalhar a partir dos 16 anos e nunca ser demitido.

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Ainda hoje, muitos brasileiros sabem que não dá para confiar única e exclusivamente na Previdência Social para garantir uma aposentadoria tranquila e integral, talvez por isso, muito se discute a opção do desconto do INSS não ser mais obrigatório na folha de pagamento. As reclamações mais comuns do que não são a favor de uma aposentadoria pelo INSS são: atrasos nos pagamentos, excesso de burocracia e queda significativa em relação ao valor contribuído e o valor recebido.

Atualmente o trabalhador, com o seu desconto na folha de pagamento, ajuda a pagar o benefício de quem está aposentado. Portanto, o dinheiro que o aposentado recebe não é originado diretamente de uma contribuição feita por ele próprio. Isso, até, justifica as reclamações quanto ao INSS, uma vez que essa “matemática do governo” não garante que o trabalhador irá receber o benefício quando se aposentar. 

Pensando nisso (e no seu futuro financeiro, meu amigo), decidimos trazer até você algumas dicas valiosas que vão repercutir lá no seu futuro (então é bom continuar lendo, ok?): como se aposentar sem o INSS! Confira agora – e aprenda – e garanta uma aposentaria tranquila!

#1 – NÃO CONFIE NO INSS

Se você conhece alguém que depende do INSS talvez esteja ciente dos inúmeros problemas que é ser um aposentado. Isso sem falar no salário que recebe, que mal custeia as despesas com a casa e, principalmente, saúde – que não é barata, vamos combinar. Pra você ter uma ideia da catástrofe que pode ser depender do INSS, o saldo negativo estimado para a Previdência Social em 2017 fpi de R$ 124,9 bilhões, o maior da história. E esse número só tende a piorar, visto que em 2050 os idosos serão mais numerosos que as crianças e vai faltar adulto contribuinte pra pagar a conta dos velhinhos. E a má notícia é: VOCÊ SERÁ UM DESSES IDOSOS.

Sentiu o tamanho do problema? Portanto, não confie no INSS para ter a sua sonhada casa na praia (ou no campo) quando ficar idoso. O máximo que você pode esperar desse dinheiro no futuro é um complemento de renda para pagar o seu Plano de Saúde (e olhe lá!).

#2  DEFINA COM QUAL PADRÃO DE VIDA VOCÊ QUER TER QUANDO APOSENTAR

Aposentadoria segura não significa ser milionário. Para se aposentar com tranquilidade amanhã, é preciso encontrar um porcentual da renda que possa poupar hoje. Sabendo até quando você quer usar o seu corpo e a sua mente para ser o seu próprio administrador financeiro, tudo fica mais simples e quanto antes você começar a poupar pensando no dia em que vai parar de “contribuir” e apenas “usufruir”, melhor. Por exemplo: guardando R$ 300 por mês, em 30 anos, pode se ter cerca de R$ 1 milhão!

#3 – NÃO CAIA NO GOLPE DA PREVIDÊNCIA PRIVADA

Os planos de Previdência Privada, geralmente oferecidos pelos bancos, podem ser um bom complemento também, mas estão longe de ser a melhor alternativa ao INSS devido às taxas altas e rentabilidade baixa. A Previdência que um gerente do banco costuma oferecer tem altos descontos, que muitas vezes são maquiados em contratos. Um exemplo é a taxa de carregamento, que “come” o seu dinheiro que vai para a previdência privada todo o mês. Em 30 anos, investindo cerca de R$ 1.000 mensalmente, você pode tomar uma calote de quase R$ 30mil no final de tudo. Desconto esse que poderia ser evitado se aplicasse seu dinheiro em uma fonte segura e baixo risco como o Tesouro Direto, por exemplo.  

#4 – DEPOIS QUE APLICAR SEU DINHEIRO, ACOMPANHE OS RENDIMENTOS MENSALMENTE

Como a atratividade de cada tipo de investimento varia com o tempo, vale a pena rever a estratégia adotada a cada quatro ou seis meses. Além de eventuais mudanças na conjuntura econômica (e nos rendimentos, consequentemente).

#5 – ESCOLHA UM INVESTIMENTO QUE RENDA O DOBRO DO QUE VOCÊ PRECISA 

Para não levar sustos lá na frente, é importante acumular um capital que renda o dobro do que você precisa. Vamos supor que você ganha um salário de R$ 4 mil e terá uma aposentadoria pública de R$ 2 mil. Se sua aposentadoria complementar lhe pagar apenas R$ 2 mil por mês, um dia o dinheiro vai acabar. Mas, se os investimentos renderem R$ 4 mil, você saca metade e deixa a outra metade rendendo. Assim, o dinheiro se recapitaliza e se preserva. 

#6 – INVISTA SEU DINHEIRO E VENÇA A INFLAÇÃO

Todos os anos o seu dinheiro perde um pouco o valor por conta da Inflação Monetária. Logo, se você quer fazer o seu dinheiro trabalhar para você no futuro, precisa dar um jeito de fazê-lo render acima da inflação todos os anos. E não pense que precisa super entender de economia e bolsa de valores. 

Hoje, graças ao Tesouro Direto (já falamos várias vezes dele aqui) qualquer pessoa com mais de 18 anos pode fazer aplicações mensais a partir de R$30,00 através de corretoras de valores que não cobram taxa de administração para aplicações em Tesouro, afinal, quanto menos taxas você pagar, maior será o valor acumulado no futuro. 

O Tesouro IPCA, que te paga juros fixos mais a variação da inflação, é uma boa opção pra proteger o seu dinheiro da alta dos preços. Outra vantagem é que as aplicações em Tesouro Direto podem ser programadas, assim como as retiradas da previdência privada que são descontadas de você todo o mês. 


Nathalia Marques