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As armas mais estranhas da história

Conheça as armas fogo que surpreendem pelo visual e pelo funcionamento, além de realmente terem existido

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A história das armas é repleta de criações que foram capazes de mudar o rumo de guerras e, por consequência, os rumos da própria sociedade. Hoje, exércitos e organizações terroristas de todo o mundo hoje contam com armas ultramodernas e cheias de tecnologia, munidas até de um sistema operacional para comandar o dispositivo e fazer você não errar um disparo.

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Mas, é claro, que nem sempre foi assim. Séculos atrás, as formas de matar ou se defender eram bem diferentes — e a criatividade dos responsáveis por criar armas não tinha limites e não se preocupavam tanto com a praticidade do artefato ou a segurança de quem usava. Espadas, porretes, ganchos, entre outros objetos era as únicas formas de atacar e defender, o que gerou muitos acidentes até o século XVII, antes da descoberta da pólvora. Mas se não fosse essas armas “estranhas” provavelmente não teríamos muitas de nossas armas hoje.

Confira agora algumas das armas fogo que surpreendem pelo visual e pelo funcionamento, além de realmente terem existido. Se elas realmente eram efetivas? Bom, aí já é outra história...

REVOLVER APACHE
Trata-se de um modelo criado no início do século XIX, 3 em 1, sem cano, desenvolvido para combate de curtíssima distância: um soco inglês, um canivete e um revólver em apenas uma peça – quase como um canivete. A arma, rara, é encontrada nos calibres 7mm e 9mm e de valor estimado, para um colecionador sortudo, no Brasil, entre R$ 7 mil e R$ 20 mil, dependendo do estado de conservação.

ENOUY
Essa pistola, criada na metade do século XIX, não tem problema de recarga: a pistola tinha nada menos que oito cilindros com espaço para seis balas cada, totalizando 48 disparos. Boa demais para ser verdade, não é mesmo? Pois é: a arma era muito pesada, não tinha precisão e gerava um coice absurdo no braço, além de não poder ser transportada discretamente por aí. 

BORCHARDT C-93
Criada pelo americano Hugo Borchardt, em 1893, essa foi a primeira pistola semiautomática para produção em larga escala. Ela foi utilizada pela marinha e, depois, pelo exército norte-americano na primeira guerra. A C-93 era precisa e rápida, mas também cara para ser produzida e difícil de ser manuseada por causa da sua distribuição de peso.

PISTOLA DE PATO
Criada no século XVII, ela foi chamada assim por causa da forma dos seus canos, que pareciam com pés de pato. Ela podia ter entre três e seis canos, que apontavam para diferentes direções. A pistola pé de pato foi criada para o confronto de uma pessoa contra um grupo, ou seja, para seguranças de banco, carcereiros e comandantes de navios.

ARMA-CHAVE
Os carcereiros de antigamente sentiam dificuldades para abrir a cela dos presos mais perigosos e, ao mesmo tempo, manter uma arma apontada para eles. A solução encontrada foi a mais criativa possível: uma pistola em forma de chave que realmente atira e abre portas. Esses dispositivos disparavam um único tiro e alguns tinham até que ser acesos por fósforos, o que só deixava tudo ainda mais complicado. Em outros modelos, o gatilho ficava muito encostado na fechadura, e disparos acidentais eram recorrentes.

LEPETIT PROTECTOR
O Lepetit protector (o pequeno protetor) é um anel bastante especial, com capacidade de efeturar 6 disparos de 5mm. É um modelo realmente raro, já vendido em leilões nos EUA por mais de 10 mil dólares. Essa arma tinha baixíssima letalidade, e seu efeito era muito mais de assustar ou intimidar, do que realmente ferir alguém.


Nathalia Marques