Tinder vai dizer se o futuro “match” tem DST É só fazer o teste de sangue ou urina, receber o resultado e compartilhar no Tinder gplus
   

Tinder vai dizer se o futuro “match” tem DST

É só fazer o teste de sangue ou urina, receber o resultado e compartilhar no Tinder

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Se era difícil conhecer alguém legal no “mundo real”, os aplicativos de paquera mudaram essa realidade de um jeito fácil e que logo se popularizou, onde ficou muito mais fácil encontrar alguém parecido com você e que responda a suas “exigências”. 

No entanto, eles não estão livres de polêmicas. No fim do ano passado, uma fundação, que luta contra a AIDS, espalhou cartazes pela cidade de Los Angeles (EUA), iniciando uma campanha que fazia ligação direta entre esses aplicativos de paquera e as doenças sexualmente transmissíveis. A campanha foi uma resposta a pesquisa do governo americano, que informou que a incidência dessas doenças está aumentando entre os jovens, que é justamente a parcela da população que mais utiliza esses aplicativos.

O Tinder, que é um dos aplicativos de paquera mais popular do mundo e que ganha novos adeptos todos os dias, também foi alvo dessa campanha da AIDS Healthcare Foundation. Para mudar esse cenário, no início desde ano, eles foram muito além da proposta dos outros aplicativos concorrentes. 

No que se refere a doenças sexualmente transmissíveis, a Mately, uma startup americana que oferece serviços de coleta de dados e testes laboratoriais, veio ajudar os usuários do Tinder a saber se o futuro “match” possui ou não alguma DST.

A proposta entre as duas empresas é que os usuários da plataforma enviem, de suas casas, amostras de sangue e urina para a Mately, que vai mandar de volta os resultados dos exames através do aplicativo e pode ser compartilhado no perfil do pretendente ou parceiros sexuais.

Quem assinar o serviço da empresa poderá fazer testes de doenças venéreas, como gonorreia e hepatite A, B e C, herpes, sífilis e HIV, a cada 30 dias. Quem já for associado, ganhará um selinho no perfil do Tinder, mostrando seu resultado, indicando que você faz parte do “time” que se preocupa com a própria saúde.

Por hora, a ideia ficará somente nos Estados Unidos, mas fica a dica aí para as startups e laboratórios brasileiros para estudarem uma parceria com o Tinder no Brasil. 

O que você acha?  


Nathalia Marques