Brazilian Storm: os surfistas brasileiros na ASP World Tour Mineirinho, Medina, Filipinho e mais sete. Conheça os 10 atletas da Brazilian Storm no Circuito Mundial de Surfe 2016! gplus
   

Brazilian Storm: os surfistas brasileiros na ASP World Tour

Mineirinho, Medina, Filipinho e mais sete. Conheça os 10 atletas da Brazilian Storm no Circuito Mundial de Surfe 2016!

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Há alguns anos temos escutado com frequência na mídia esportiva o termo “Brazilian Storm”. Para leigos, pode parecer algo relacionado às mudanças climáticas em nosso país ou até mesmo ao turbulento momento econômico que o Brasil vive nos últimos anos. Mas, na realidade, nada mais é que um apelido criado pelos gringos para evidenciar a belíssima geração brasileira no surf  que vem fazendo uma verdadeira tempestade nos mares por onde passam.

E nesta quinta-feira (10) inicia em Gold Coast, na Austrália, mais uma World Surf League, novo nome da ASP World Tour, o Circuito Mundial de Surfe. Pela segunda vez consecutiva, começamos a competição como campeões mundial, graças ao título de Adriano Mineirinho no ano passado. Em 2014, Gabriel Medina quebrou o tabu e trouxe o inédito caneco para o nosso país.

Em 2016, a Brazilian Storm chega mais forte ainda em busca do tricampeonato. A equipe brasileira será formada por 10 surfistas na elite mundial do surf, no ano passado eram sete. 

Além de Mineirinho e Medina, últimos campeões, Filipe Toledo, Jadson André, Miguel Pupo, Wigolly Dantas e Ítalo Ferreira são remanescentes da temporada passada. Caio Ibelli, Alex Ribeiro, Alejo Muniz integram a elite nesta temporada e completam a tempestade brasileira. 

Veja quem são os brasileiros da “Brazilian Storm” na elite do surf mundial:

Adriano de Souza
Adriano de Souza, o Mineirinho, tem 29 anos, é o atual campeão e o mais experiente da "Brazilian Storm". O atleta vai para a sua décima primeira temporada na elite do surf. É um dos principais nomes na busca do título.

Gabriel Medina
Campeão mundial em 2014, Gabriel Medina, natural de Maresias em São Paulo, tem muitas chances de conquistar o bicampeonato após bater na trave na temporada passada. Aos 22 anos, já disputou 5 vezes a elite mundial do surf e foi um dos grandes responsáveis pela vitória de Adriano de Souza em 2015, ao eliminar o seu rival Mick Fanning.

Filipe Toledo
Essa é apenas a quarta participação de Filipe Toledo, o Filipinho, na WSL. No entanto, o surfista de apenas 21 anos já é considerado um dos maiores talentos do surf mundial. Filipinho chegou na última temporada do ano passado em primeiro lugar, mas acabou sendo eliminado precocemente e ficou de fora da disputa do título no Havaí.

Miguel Pupo
Miguel Pupo, natural de Itanhaém, litoral paulista, é considerado uma das maiores revelações do surf brasileiro. Ano passado venceu o QS de Maresias, também conhecido como São Paulo Open. 

Jadson André
Jadson André é natural de Natal e tem 25 anos. Estreou na elite do surf em 2010 e vai para a sua sexta participação na ASP. Sua melhor colocação na última temporada foi a quinta posição no Rio.

Wiggolly Dantas
Wiggolly Dantas fez a sua estreia na elite no ano passado e é considerado por muitos especialistas um dos surfistas mais completos, já que vai bem tanto em ondas grandes quanto em condições tubulares. Wiggolly pegou a quinta posição em três etapas em 2015.

Ítalo Ferreira
Campeão brasileiro em 2014, Ítalo Ferreira foi a grande surpresa da temporada passada. Em sua estreia na elite do surf, o garoto de 21 anos, natural de Baía Formosa (RN), terminou na sétima posição na classificação geral ficando à frente do grande nome do surf mundial, a lenda Kelly Slater.

Caio Ibelli 
Com apenas 22 anos, Caio Ibelli teve o melhor aproveitamento na divisão de acesso em 2015 apesar de não ter vencido nenhuma etapa. Chega como uma das principais apostas brasileiras.

Alex Ribeiro
O paulista Alex Ribeiro tem 26 anos e estreia esta temporada na elite. Na temporada passada, foi o último brasileiro a conquistar a vaga.

Alejo Muniz
Alejo é o mais conhecido dos atletas que voltam à elite e teve participação fundamental no título de Gabriel Medina em 2014 ao eliminar Mick Fanning. A curiosidade fica pelo fato do atleta ter nascido na Argentina, mas ter sido criado em Bombinhas, Santa Catarina, desde criança.

Curiosidade sobre o termo “Brazilian Storm”
Há alguns meses, o termo tem sido utilizado com cautela pelos próprios atletas.  Isso porque em 2015 um empresário da Praia Grande, em São Paulo, registrou a marca no Brasil e em outros países. Em comunicado, os atletas brasileiros repudiaram a utilização da expressão para fins comerciais, relacionando-a com a imagem dos surfistas brasileiros sem a devida autorização.


Juliano Buzato