Os peitos comandam! Tentação evolucionária? Pesquisa revela por que os peitos são tão irresistíveis e como podem ser determinantes no relacionamento gplus
   

Os peitos comandam!

Tentação evolucionária? Pesquisa revela por que os peitos são tão irresistíveis e como podem ser determinantes no relacionamento

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Ah, os peitos! Bem-vindos para o homem a qualquer tempo, eles são capazes de minar nossa concentração, juízo e carreira. De repente você está ali, se divertindo como uma criança no parque de diversões enquanto ela assiste seus movimentos curiosos. Embora os mamilos às vezes sejam tratados como verdadeiros sintonizadores de rádio, as mulheres parecem realmente gostar da “atenção”, pelo menos nos momentos certos. 

Quando Roy Levin da Universidade de Shefield, e Cindy Meston, da Universidade do Texas, entrevistaram 301 pessoas -- incluindo 153 mulheres -- eles comprovaram que estimular os seios ou os mamilos provoca excitação sexual, o que aconteceu a cerca de 82% delas. Quase 60% do grupo “implorou” para que tocassem seus mamilos. Pesquisa bacana, né?

Você pode se achar o fodão entre quatro paredes, mas o fato é que praticamente todos os caras heteros pensam e agem de forma bem semelhante diante de um belo par de peitos. No entanto, isso não se trata de algo que a gente aprende com aquele amigo mais velho na adolescência -- é uma questão biológica profundamente enraizada em nosso cérebro.

O trabalho indica que, quando confrontado com peitos, ou qualquer estímulo relacionado a eles, como os sutiãs, o homem começa a tomar más decisões. Para ilustrar essa hipótese, numa das etapas do estudo, os participantes receberam ofertas em dinheiro. Eles tinham que optar por receber alguns trocados na hora ou uma quantia maior se concordassem em esperar alguns dias. Nesta versão da clássica “gratificação postergada”, alguns deles assistiram cenas de paisagens enquanto outros conferiram vídeos de gatas atraentes com muita carne à mostra em câmera lenta, bem no estilo “Baywatch”. Os voluntários que assistiram estes últimos optaram mais pelo pagamento menor e imediato do que os que assistiram às cenas comportadas.

Isto indica que as regiões do cérebro responsáveis pela recompensa, os centros de prazer e os locais de motivação direcionados por uma meta acabam “calando” os centros de raciocínio, no cortex pré-frontal. Segundo os pesquisadores, isso significa que os homens que levaram pouco, porém garantido, dinheiro foram guiados por neuroquímicos que ativam estes circuitos de recompensa e motivação.

Outra sugestão se baseia na ideia de que a maioria dos primatas transam com o macho entrando por trás -- o que pode explicar o fato de algumas macacas exibirem um traseiro bem elaborado. Em humanos, os seios teriam se tornado maiores para simular os contornos da bunda feminina. 

Isso pode fazer sentido pra muita gente, porém a neurologia mostra que a situação é mais complexa do que parece: os peitos estão relacionados a mecanismos cerebrais que promovem o vínculo materno. Quando a mulher dá à luz, o recém-nascido logo procura manipular seus peitos em busca de leite. Este estímulo envia sinais elétricos pelos nervos até o cérebro, e lá disparam ocitocina a partir do hipotálamo. A liberação desta substância acaba estimulando os músculos lisos dos seios a ejetar leite para a criança.

Quando liberada por estímulo do bebê, a atenção da mãe fica totalmente focada nele -- a criança se torna a coisa mais importante do mundo para ela. Agindo em conjunto com a dopamina, a ocitocina ajuda a gravar o rosto, o cheiro e os sons do filhote no circuito de recompensa do cérebro da mãe. Isso promove uma sensação de bem estar que a motiva a atar laços com o novo ser, que podem durar uma vida inteira.
 
Os humanos estão entre os raros animais que têm relações sexuais frente a frente, com os olhos nos olhos. Especialistas acreditam que essa peculiaridade da sexualidade humana evoluiu para explorar o antigo vínculo cerebral entre mãe e bebê, como uma maneira de “ajudar” o relacionamento amoroso.

Portanto, quando um parceiro toca, massageia ou mordisca seus seios, isso faz com que a mulher associe os olhos e o rosto do amante com sentimentos de prazer, construindo assim um vínculo cerebral. Não é à toa que depois da primeira transa temos a sensação de que algo mudou no relacionamento.