7 Danças populares dos anos 90 Vassoura, macarena e garrafa? Relembre as danças e hits que mais fizeram sucesso com a galera da geração Y gplus
   

7 Danças populares dos anos 90

Vassoura, macarena e garrafa? Relembre as danças e hits que mais fizeram sucesso com a galera da geração Y

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Antes do computador e do celular fazerem parte da rotina dos brasileiros, a música nacional foi palco de diversas “pérolas” que embalaram tardes e mais tardes de ócio na frente da TV. Por mais toscas e inexplicáveis que fossem, as letras e danças popularescas que dominavam o showbiz divertia a molecada e escandalizava pais e mães com tanta “sensualidade”. Além dos vídeos no YouTube, hoje todas elas vivem no imaginário da turma que cresceu na última década do século XX. Relembre a seguir os hits e coreografias trash que dominaram os anos 90:

7. Pimpolho – Art Popular
“Cuidado com a cabeça do Pimpolho!”. A música que descreve um “cara bem legal” que se autodenomina “o rei da mulherada” foi sucesso absoluto do Art Popular em 1999, e fechou a década com Claudnilson da Silva Franco (o Pimpolho) implorando: “não para não, não para não”. E você, também tem aquele amigo que é gente finíssima, “pena, que não pode ver mulher”?


6. Só no Sapatinho – SNS
Um ano antes do Pimpolho chegar, Bruno de Sá Coimbra, filho do Zico, entrava deslizando a sola do sapato no palco do Raul Gil e da Hebe com seu grupo de pagode que “comendo bem quietinho pra não dar indigestão” conseguiu fazer um baita sucesso. Embora um one-hit-wonder, Só no Sapatinho ganhou espaço na trilha sonora da novela das oito da época na Rede Globo, Torre de Babel (1998). Ela tocava quando a vilã Sandrinha (interpretada por Adriane Esteves) entrava em cena. O sucesso foi tão grande que a banda acabou levando o nome do hit. 


5. Dança da Vassoura – Molejo 
A segunda faixa do álbum Brincadeira de Criança (1997) garantiu boa parte do milhão de cópias vendidas que o disco rendeu ao Molejão. Era quase todo final de semana no Gugu, no Faustão e no Ratinho: “Vou varrendo, vou varrendo, vou varrendo, vou varrendo”. A dança da bruxinha foi apenas um dos sucessos com letras inocentemente non-sense de Anderson Leonardo, que gritava na maior alegria “Pitipi pitipi pau”.


4. Dança do Maxixe – Cia do Pagode
“É um homem no meio com duas mulheres fazendo sanduíche”. No mesmo ano, a Companhia do Pagode, mais de uma década antes do vocalista Diumbanda virar soldado Zacarias Higino de Jesus Filho, emplacou outra mistura de suingueira, pagode e samba reage que grudou que nem chiclete logo depois que o nosso terceiro lugar. 


3. Dança da garrafa – Cia do Pagode
Em 1995, até o Programa Livre de Serginho Groisman apresentou o grupo baiano que explodia com as dançarinas “ralando na boquinha da garrafa”. Muita gente confundia com o É o Tchan, que veio e o sucesso foi tão estrondoso que até a Rita Cadillac ecoou o sucesso “ralando” anos depois em Carandiru (2003). 


2. Macarena - Los Del Río
A dança criada por uma instrutora de flamenco venezuelana bombou junto com a canção da dupla espanhola entre 1994 e 1998. Tocou tanto que foi eleita o segundo hit mais irritante da história da música pela revista Rolling Stones, perdendo apenas para My Humps, do Black Eyed Peas. Macarena um dia fora Ma’dalena: Dale a tu cuerpo alegría, Ma'dalena, que tu cuerpo e' pa' darle alegría y cosa' buena. Pra colocar a cerveja no bolo, a faixa ganhou versão de lambada.


1. Melô do Tchan e Dança do bumbum  
“Bota a mão no joelho, e dá uma baixadinha, vai mexendo gostoso, balançando a bundinha”. Como esquecer Carla Perez, Débora Brasil e Jacaré reproduzindo todos esses movimentos no clipe de 1996 e nos programas dominicais? Ambos os sucessos pegaram de uma vez, e não foi apenas no Brasil: "Cumpadi" Washington e Beto Jamaica chegaram a fazer até a galera no Festival de Jazz de Montreux balançar a poupancinha com o É o Tchan. Brincadeira!


Danilo Barba