Os treinamentos militares mais rígidos e difíceis do mundo Um exercíto de qualidade precisa de treinamento intenso. Mas alguns treinos são radicais até mais gplus
   

Os treinamentos militares mais rígidos e difíceis do mundo

Um exercíto de qualidade precisa de treinamento intenso. Mas alguns treinos são radicais até mais

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Todos sabemos que para chegar a um bom resultado é necessário muito treinamento, disposição, força de vontade, e muito mais. E isso não serve apenas para o tema que abordareremos nesse texto não, serve para praticamente tudo na vida.

Se para muitos assuntos, é verdade que o treinamento é muito importante, no quesito físico então, é mais importante ainda. É praticamente impossível desenvolver uma boa técnica e ter um bom preparo físico para qualquer atividade sem muito treinamento. E por muito treinamento entenda quantidade, qualidade e esforço.

Muitos exércitos ao redor do mundo são conhecidos por sua eficiência em combates. Alguns deles por usar tecnologias de ponta, como os EUA, outros por ter desenvolvido sua própria arte marcial, sendo ela muito efetiva (o de Israel com o Krav Maga). Mas poucos são reconhecidos pela rigidez em seu treinamento.

Mas antes de lhe contar sobre quais são os treinamentos militares mais radicais do mundo, você sabia que você pode pode se sentir em um exército e dirigir um tanque de guerra? É isso mesmo, existe um programa chamado drive a tank que permite que você faça isso.

Veja agora, uma lista com os treinamentos militares mais exigentes de todo o mundo:

10. China

Os asiáticos são conhecidos mundialmente por sua disciplina, e no exército chines isso não é diferente, muito pelo contrário, só os melhores permanecem por um longo período. Entre as tarefas mais complicadas estão: rastejar sob objetos pegando fogo, ficar o máximo de tempo que consguir com a cabeça em baixo d'água, embates corporais com seus colegas, "brincar" de batata quente, porém com uma granada que explode de verdade, entre outros.

Mas se engana quem pensa que para por aí, em algumas regiões da China (as que são possíveis climaticamente falando realizar essas tarefas) os militares treinam em campo aberto a uma temperatura de - 30ºC.

2. Coréia do Sul

Criadas nos anos 90, as Forças Especiais da República da Coréia fazem parte do exército sul-coreano. Para se ter ideia da rigidez, para fazer parte da equipe, há a obrigatoriedade de ser faixa preta de Taekwondo, e essa é a parte mais tranquila do exército coreano.

A parte pesada começa depois que você ingressa no exército: uma das etapas mais puxadas ocorre durante o rigoroso inverno, com temperaturas que chegam na casa dos -20º. Mesmo com esse frio intenso, os recrutas correm ao ar livre sem camisa, lutam e rolam na neve, esquiam com armas nas mãos, entre outros. Mas não pense que ao conseguir realizar essas árduas tarefas você estará automaticamente no exército, após o término dos treinamentos, apenas os que mais se destacaram são selecionados.

8. Delta Force

A Delta Force é conhecida por ser uma das primeiras forças opercionais do mundo (isso de não for a primeira mesmo). Seu principal foco é combater o terrorismo, por isso os treinamentos estão dentre os mais rigorosos do mundo. Saber desarmar bombas, imobilizar terroristas, decisões extramamente rápidas em caso de ataques exige treinamento em alta quantidade e bastante árduo.

7. Exército do Iraque

Os iraquianos são mais conhecidos (e existe até um certo pré-conceito nisso) por ataques terroristas do que por um exército qualificado. Pois saiba que o treinamento militar deles é muito rígido, um dos principais pré-requisitos para entrar é uma boa habilidade em embates corporais.

Algumas milícias xiitas, têm como teste de formação um treinamento no meio do deserto.

6. SAS

O SAS já mostra seu rigor ao chamar seu treinamento de endurance (resistência, em português) e a primeira etapa consiste em "largar" todos os recrutas no meio do nada e eles são obrigados a encontrar um meio de saída do local em no máximo 20h, detalhe: a saída mais próxima fica a cerca de 65km. As dificuldades desse teste não param por aí: todos os soldados carregam 25kg em equipamentos, sem contar a arma que eles levam consigo. E não há nada de alimentos no meio desses equipamentos, apenas uma garrafa d'água.

Está pensando que acabou? Nada disso. As botas que os soldados usam nunca são do número exato do seu pé, isso com o intuito de causar desconforto. E mesmo quem consegue terminar essa etapa citada acima não está aprovado, ainda há a necessidade de correr 6km em 30 minutos.

5. Shayetet 13

A Shayetet 13 é a unidade de Forças Especiais da Marinha israelense especializada em operações de antiterrorismo, sabotagem, resgate de reféns e interceptação de embarcações em alto-mar. O período do treinamento é um dos mais longos do mundo: 4 anos e meio - mais tempo que muitas faculdades por aí.

Esses quatro anos são divididos basicamente em duas etapas: na primeira os soldados são treinados para mergulhar em condições adversas como frio e baixa visibilidade; saltar de paraquedas e trabalhar em áreas com escombros. Na segunda etapa o treinamento fica ainda mais real: os recrutas são enviados para batalhas em alto mar, que devem apresentar muitas condições adversas.

Quem é selecionado pode ser destinado à equipe da marinha, aeronáutica ou terrestre.

4. Grupo de Serviços Especiais do Paquistão

Esse Grupo de Serviços Especiais é a principal força militar do Paquistão. Para ser aceito, o soldado precisa de um desempenho perfeito no teste de aptidão e, no mínimo, ter cumprido 2 anos no exército regular.

Esse teste tem duração de oito meses e os recrutas têm que cobrir uma área de cerca de 60km em 12 horas (em várias ocasiões de variedade de clima, terreno, etc.), além de percorrer 8km com todos os seus equipamentos nas costas. Depois desses 8 meses de treinamento físico, começa a parte de habilidades com missões de paraquedismo.

E se você acha que entrar no exército do Paquistão é complicado, sair é mais difícil ainda. Todos os selecionados são obrigados a assinar - com o próprio sangue - um termo que só irão sair em caso de dispensa, eles não podem pedir para não fazer mais parte do grupo.

3. Spetnaz

Essa equipe militar foi criada logo após a Segunda Guerra Mundial pela União Soviética e ainda está em atividade, agora pela Rússia. O número atual de combatentes é uma incógnita. E para entrar, os recrutas devem passar por alguns testes bem exigentes.

Os primeiros cinco meses testam as forças física e mental, o objetivo é deixá-los bem abalados. Depois disso, eles passam por um período mais calmo para conseguir voltar ao "normal". Depois disso são treinados para conseguir superar as mais variadas adversidades.

Os integrantes do Spetsnaz são peritos no uso de qualquer tipo de arma e são considerados os melhores para resgate de reféns e protação contra terroristas.

2. SASR (Special Air Service Regiment)

O SASR é a equipe militar da Australia. Não é nada fácil fazer parte dele. Quem se arrisca a passar tem que estar preparado, mais pessoas já morreram nos testes do que a serviço dos SASR.

Os treinos não são divulgados, mas quem já participou do processo seletivo conta que ele é, sem dúvidas, um dos mais exigentes de todos. Primeiramente eles passam por um interrogatório  semelhante ao da CIA. Depois, os candidatos são jogados em celas, sem roupa alguma e com um saco na cabeça. Lá eles são obrigados a permanecer em posições desconfortáveis por horas e não podem comer nem beber.

Em 50 anos de testes, 48 soldados morreram durante os treinamentos tático e físico.

1. SEALs

O United States Navy SEALs - de Sea, Air and Land Teams ou Equipes de Mar, Ar e Terra - é o principal serviço militar dos EUA e também um dos mais famosos (especialmente para quem gosta de jogar videogame).

O treinamento, que dura pouco mais de dois anos, já começa muito intenso. Para se ter uma ideia, em uma das três primeiras semanas, ocorre um treinamento tão intenso que é conhecido como Semana do Inferno. Nesse período, os recrutas passam o dia todo soberto por lama enquanto realizam provas em temperaturas baixíssimas. Além disso, eles dormem aproximadamente 4 horas por noite.

Apenas 25% dos candidatos conseguem passar por todas as provas, mas mesmo depois de aprovados, os novos SEALs ainda precisam de mais dois anos de treinamento antes de começar a servir o exército americano.


Arthur Gabor