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Sem fantasias: heróis homossexuais assumem suas identidades e saem dos armários

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Homossexualidade não é mais tabu no Brasil e nem nos Estados Unidos. Há algum tempo, a Marvel optou por colocar personagens gays em seus quadrinhos. Claro que a criação de um super-herói homossexual gerou polêmica no início. Porém, a DC resolveu assumir e seguir estes passos.

Enquanto a DC ainda mantém o mistério sobre a identidade secreta do seu personagem gay, Estrela Polar, que é um X-Men canadense, irá protagonizar o primeiro super casamento dos quadrinhos. Por coincidência ou não, a notícia surge no momento em que o presidente americano Barack Obama diz ser favorável ao casamento homossexual. A revista chega em junho nas bancas americanas.

Jean-Paul Beaubier, o mutante Estrela Polar, foi criado em 1979 já com o intuito de ser homossexual, porem só assumiu a sua verdadeira identidade em 1992. “O universo Marvel sempre refletiu o mundo fora da sua janela, então procuramos manter nossos personagens, suas relações e histórias próximos da realidade”, disse o editor-chefe Axel Alonso.

Para não ficar atrás desta realidade, a DC resolveu oficializar que também possui um super-herói gay. O Lanterna Verde original Allan Scott, criado em 1940 e bastante afastado dos HQs. O líder da Sociedade da Justiça voltará homossexual após a DC repaginar todo o seu universo.

Recentemente, Grant Morrison, o roteirista de HQs de Batman há mais de 20 anos, confirmou em entrevista à Playboy que o conceito Batman é muito gay. Segundo ele, “a homossexualidade faz parte do Batman. Não estou falando em gay num sentido pejorativo. É óbvio que enquanto personagem fictício ele é heterossexual, mas a base do conceito é absolutamente gay.”


Gay nos quadrinhos brasileiros

Em 2009, Mauricio de Souza, o pai da Mônica, incluiu na “Turma da Tina”, história voltada ao público adolescente, um personagem curioso: Caio, um alegre amigo da Tina que namora outro menino.

Maurício considera que é a primeira vez que o assunto é abordado nas histórias, cumprindo promessa do autor de discutir questões ligadas ao universo adolescente, "de forma tranquila e sem levantar bandeiras".

Em todas essas histórias existe um propósito de se combater o preconceito em geral. Os heróis, além de combater o crime, também estão combatendo a homofobia.