Para 45% dos brasileiros, fazer home office aumenta a produtividade O salário deixou de ser ponto de maior relevância na hora de trabalhar gplus
   

Para 45% dos brasileiros, fazer home office aumenta a produtividade

O salário deixou de ser ponto de maior relevância na hora de trabalhar

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Um estudo realizado pela empresa Citrix, com cerca de mil brasileiros, revelou que o salário deixou de ser o fator mais importante na busca por um novo emprego. O objetivo do estudo era, basicamente, entender os aspectos valorizados em um emprego e saber a opinião das pessoas sobre a mobilidade como parte de uma nova rotina de trabalho. 

Dentre os entrevistados, 77% trabalhavam com pessoas que se encontravam em outros escritórios ou cidades. Nesse sentido, colaborar de forma remota com colegas de empresa torna desnecessário o deslocamento físico para a execução das atividades. O aumento da produtividade foi apontado com um dos principais benefícios do trabalho remoto por quase metade dos participantes: 45% acreditavam que sua produtividade aumentaria se pudessem realizar seu trabalho em casa.

Os brasileiros também se mostraram favoráveis quanto ao uso dos equipamentos pessoais, quanto ao trabalho home office, com 69% indicando que não veem problema em usar o próprio celular, tablet ou notebook pessoal para trabalhar. Porém, embora concordem em usar seus equipamentos para propósitos corporativos, 52% afirmou não ter conhecimento das políticas de segurança da empresa para isso.

“No Brasil, percebemos que a mobilidade se tornou uma parceira na rotina das empresas, porém é necessário garantir que trabalhar remotamente não seja sinônimo de vazamento de dados. Com uso de tecnologias específicas, o ambiente da empresa e o pessoal ficam separados, proibindo, por exemplo, que dados sejam copiados entre apps ou que as fotos tiradas para fins de trabalho sejam armazenadas do celular pessoal do funcionário”, afirmou Luis Banhara, diretor geral da Citrix no Brasil.

O estudo também considerou quesitos de segurança das informações corporativas e identificou que no Brasil, 80% dos entrevistados discutem assuntos da empresa em aplicativos de mensagens como WhatsApp, o que abre brechas para o vazamento de informações sigilosas que podem impactar no desempenho da companhia.

As entrevistas foram realizadas com funcionários da indústria, comércio e serviços da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru, com que não ocupam cargos de liderança.


Nathalia Marques