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Ato em frente à casa de Temer tem confronto com a PM

28/04/2017 00:00

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Um ato em frente à casa do presidente Michel Temer em São Paulo nesta sexta-feira foi dispersado após um confronto entre polícia e manifestantes.

Por volta das 20h30, a Polícia Militar (PM) começou a atirar bombas de efeito moral contra os manifestantes mais próximos da barreira montada no local para isolar a residência do presidente. Houve correria em direção às ruas vizinhas. A polícia usou bombas, balas de borracha e canhão de água.

Grande parte dos manifestantes recuou em direção à Praça Panamericana. Um helicóptero da PM sobrevoava as imediações e havia barreiras policiais na esquina da Avenida Professor Manoel José Chaves com a Praça Panamericana.

Com receio da polícia, os manifestantes recuaram e um grande grupo caminhou em direção à Pedroso de Morais, mesmo caminho que tomaram até a casa de Temer.

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“Fora Temer”

Vindos do Largo da Batata, em Pinheiros, os manifestantes ficaram a 150 metros da casa do presidente.

Aos gritos de "Fora Temer", o carro de som convocava os manifestantes a seguirem até a barreira montada em frente à casa do presidente, para colocarem uma bandeira do movimento e dar o fim simbólico ao ato. A Força Tática da Polícia Militar isolou toda a área.

Black Blocs

Pouco antes, os chamados "black blocs" entraram no meio da passeata na altura da Avenida Pedroso de Moraes e jogaram pedras em quatro agências bancárias e uma concessionária da Audi.

Manifestantes mais assustados apertaram o passo para chegar perto da liderança organizada.

Sustentação do governo estadual

Em discurso durante o protesto, o deputado estadual José Américo (PT) criticou a Reforma da Previdência para os servidores estaduais que será enviada à Assembleia Legislativa.

"O governo Paulista dá sustentação às reformas de Brasília, precisamos combater isso”, declarou.

Os líderes do movimento estimam que 70 mil pessoas participaram da manifestação.

O Largo da Batata começou a ficar vazio à medida que os manifestantes seguiam rumo à Praça Panamericana. Parte dos manifestantes decidiu não seguir a passeata e buscou o metrô ou iniciou uma caminhada para outros pontos do bairro.

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