Thor da vida real supera doença crônica e faz sucesso no Instagram O jovem britânico Ben Mudge sofre de fibrose cística, condição que danifica os pulmões e o sistema digestivo gplus
   

Thor da vida real supera doença crônica e faz sucesso no Instagram

O jovem britânico Ben Mudge sofre de fibrose cística, condição que danifica os pulmões e o sistema digestivo

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Se você, após algumas poucas sessões de exercícios na academia, já cai no chão quase sem folêgo e precisa de longos minutos para se recuperar, já imaginou fazer tudo isso (e mais!) com apenas 66% da sua capacidade pulmonar? 

Essa é a realidade do britânico Ben Mudge, que apesar de possuir uma condição conhecida como fibrose cística, dedicou-se a puxar ferro até ganhar o carinhoso apelido de "Thor da vida real" devido sua semelhança com o personagem da Marvel.

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Para quem pouco ouviu falar sobre o assunto, a fibrose cística é uma doença genética que afeta as células que produzem fluidos no organismo. Com a doença, esses fluidos, que deveriam atuar como lubrificantes naturais do corpo, acabam ficando com um aspecto mais grosso e pegajoso, o que dificulta processos simples como a respiração e até mesmo a digestão.

Praticar atividades físicas regularmente ajuda a aliviar os sintomas da condição, motivo pelo qual Ben começou a puxar ferro desde os 18 anos, quando desenvolvou uma grave infecção pulmonar. Quando os amigos de academia de Ben começaram a associá-lo com o deus do trovão devido seu porte físico, o jovem vestiu a camisa de vez e deixou os cabelos crescerem para ficar ainda mais parecido com o herói. 

Em seu perfil no Instagram, que possui hoje pouco mais de 78 mil seguidores, Ben compartilha sua rotina de exercícios, fala um pouco de suas dificuldades com sua doença e aproveita para postar fotos divertidas com uma réplica do poderoso martelo de Thor.

Hoje com cerca de 95% de sua capacidade pulmonar, recuperada graças à sua dedicação em manter a rotina de exercícios em dia, a história de Ben Mudge é uma inspiração para outras tantas pessoas que sofrem com a fibrose cística - e, por que não, para nós também.


Luis Carvalho