Qual seria a situação mais filha da p%@&* do esporte bretão senão a cobrança de pênaltis?

Na semi-final do Paulista, quando o meio-campista Petros, do Corinthians, caminhou para a sua cobrança de pênalti no jogo em que o Palmeiras eliminou no Paulistão o arquirrival, foi batata! Aquele palpite interno que por tantas e tantas vezes não me deixou na mão, me fez dizer na sala, em alto e bom som, que o corintiano iria perder a sua batida.

Na verdade, justiça seja feita, Petros perdeu tanto quanto o goleiro Fernando Prass, do Palmeiras, defendeu a bola. Desperdiçar uma cobrança em disputa de pênaltis em um jogo que vale classificação – e contra o maior rival – marca para sempre – negativamente, nesse caso – a trajetória de um atleta. Sempre que penso em pênaltis perdidos marcantes, lembro do Palermo, atacante argentino de nome sugestivo que errou, quando defendia a seleção portenha, três pênaltis em uma mesma partida. O cara “mitou”, mas há por aqui outros cabras que entraram para a história ao sucumbirem no momento que tinham pela frente o goleiro e o gol e, nas costas, a pressão. 

Relembre outros momentos cruciais de cobranças de pênalti que acabaram com a alegria de muitos boleiros e torcidas.

 

Quando defendia o Corinthians, o bonitão resolveu dar uma cavadinha no pênalti. Tinha “apenas” Dida pela frente defendendo o gol do Grêmio! Resultado: não só perdeu o pênalti que eliminou o Corinthians naquela Copa do Brasil, em 2013, como só não apanhou de alguns colegas de time no vestiário graças à turma do deixa-disso

O palmeirense não esquece jamais aquela semifinal de Libertadores, de 2000. O pé de anjo corintiano, especialista em cobranças de bola parada, teve sua batida defendida por Marcos na disputa por pênaltis. Foi o único a perder a cobrança e o Palmeiras venceu por 5x4

O goleiro Dida entrou para a história do Corinthians ao defender dois pênaltis cobrados pelo ídolo do São Paulo Raí em jogo válido pela semifinal do Campeonato Brasileiro de 1999

Camisa 10 do Vasco, Edmundo chutou para fora, em pleno Maracanã, o pênalti que deu ao Corinthians o título de campeão mundial de 2000

Valia uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil de 2005. O meia corintiano, famoso por namorar beldades como Deborah Secco e Adriane Galisteu, saiu do banco, de onde viu grande parte do jogo ao ser barrado pelo técnico, para chutar nas alturas um pênalti na eliminação do seu time contra o Figueirense. Como viria revelar a colegas da emissora onde, já aposentado, passou a trabalhar como comentarista, Roger errou o pênalti de propósito