DiCaprio, o vilão Vingança e preconceito combinam com humor? Descubra a outra faceta do ator em Django Livre, o mais novo longa de Tarantino gplus
   

DiCaprio, o vilão

Vingança e preconceito combinam com humor? Descubra a outra faceta do ator em Django Livre, o mais novo longa de Tarantino

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A contagem regressiva para a estreia de Django Livre já começou! 

Estreando nos cinemas brasileiros na próxima sexta-feira (18), o novo filme de Quentin Tarantino promete dar trabalho para os juízes da academia do Oscar em fevereiro. Bem longe dos papéis de “bom moço”, Leonardo DiCaprio reaparece barbudo e ranzinza para mostrar que sabe muito mais do que apenas atuar.

Na ousada trama, que mistura a pegada dos antigos filmes de caubói norte-americanos com elementos da cultura pop, DiCaprio encarna Monsieur Calvin J. Candie, um fazendeiro perverso do século XIX sem piedade alguma por seus escravos. 

Por outro lado, o personagem principal é Django (Jamie Foxx), um ex-escravo alforriado e caçador de recompensas, cujo ideal é salvar a esposa Broomhilda (Kerry Washington) das garras de Candie. Quem orienta Django é Dr. King Schultz (Cristopher Waltz), um dentista alemão aposentado -- que vaga errante pelo interior do Mississípi e do Texas atrás de criminosos procurados pelo governo. Samuel L. Jackson também faz parte do elenco, interpretando Stephen, um velho escravo de Calvin. 

“Não preciso usar um chapéu de diretor enquanto faço meus filmes, porém amo colaborar na direção deles”, garante DiCaprio, hoje com 38 anos. Em uma recente entrevista, concedida a uma revista enquanto gravava The Wolf of Wall Street, de Scorsese, o ator revelou detalhes sobre a sua participação na construção do personagem.

Logo depois de aceitar fazer o papel do carrasco, o ator presenteou Tarantino com um livro antiquário sobre fenologia, pseudo-ciência usada para racionalizar a escravidão. “Boa parte das conversas que tivemos [DiCaprio e Quentin] sobre fenologia levaram Candie, o mestre da plantação em Candyland, até um nível completamente diferente”, explica a estrela. 

A assinatura do diretor de “Bastardos Inglórios”, que também parte de fatos históricos para dar vida a um universo fictício de vingança, surge no roteiro emocionante e sarcástico de Django Livre. Ousando desde a trilha sonora (que inclui um rap, embora se trate de um “bang-bang”) até jorros de sangue e citações bíblicas, Tarantino mostra com quantas possíveis indicações para o Oscar se faz um blockbuster.