Crítica: Os Vingadores - A Era de Ultron Risada, pancadaria, excelente atuação do elenco e a aparição mais sexy de Scarlet Johansson nas telas. Você precisa ver esse filme gplus
   

Crítica: Os Vingadores - A Era de Ultron

Risada, pancadaria, excelente atuação do elenco e a aparição mais sexy de Scarlet Johansson nas telas. Você precisa ver esse filme

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Ok, a internet está cheia de críticas sobre o novo filmaço da Marvel, mas lhes garanto que está aqui trará um tempero diferente. Ao invés de analisar o filme pela ótica nerd da coisa, vamos avalia-lo pelo ponto de vista masculino. Ignorarei o amor que tenho pelos personagens desde a minha infância e te provarei que o filme é brilhante, mesmo pra você que não é fã de filmes de super-heróis. 

Bem, se você não curte filmes com cenas exageradas e uma pitada de fantasia, não tem jeito, aqui não é o seu lugar. Contudo se você curte, pode ter certeza que este filme tem tudo para ser o longa do ano. 
A história de A Era de Ultron não é muito complexa. Tony Stark (Rober Downey Jr) e Bruce Banner (Mark Ruffalo) resolvem criar uma espécie de inteligência artificial com um único propósito: trazer a paz mundial. Então eles criam – meio que sem querer – Ultron, que entende que o mal da terra são os humanos e que só será possível alcançar a paz se a raça humana for extinta. 

Embora essa história de inteligência artificial exterminando a raça humana não seja novidade – alguém aí se lembra de Exterminador do Futuro? – o antagonista da trama, Ultron é um robô especial, o ator James Spader está fantástico na interpretação do vilão – que embora seja criado em computação gráfica foi feito a partir das interpretações de Spader, Ultron é um vilão sarcástico e assim como seu criador, sempre tem uma piadinha na ponta da língua.

Os novos personagens apresentados na trama também são bem interessantes com destaques para o android Visão (Paul Bettany) e a Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen). Infelizmente um dos meus vilões preferidos Barão Von Strucker (Thomar Kreschtmann) não teve muita relevância na trama, mas isso não atrapalha o desenvolvimento da história. 

Os Vingadores – A Era de Ultron se resume em duas coisas: risadas e pancadaria. A ação do filme é frenética, todas as cenas de batalha são de tirar o fôlego, a harmonia entre os atores é soberba, Capitão América (Chris Evans) e Thor (Chris Hemsworth) possuem algumas das combinações mais legais do longa, a Viúva Negra (Scarlet Johansson) e o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) embora sejam mais “humanos” também estão incríveis em cena, com um destaque especial para o arqueiro Clint Barton, que diferente do primeiro filme, possui uma importância bem maior para a história, principalmente em dois momentos chave da trama. 


O novo filme dos heróis da Marvel tem tudo que nós homens gostamos em um longa de aventura, a ação é praticamente ininterrupta, as piadas são ótimas - a sala inteira ria a todo instante -, os personagens estão em grande momento das interpretações do elenco e o filme possui muitos tiros, explosões, cenas de luta fantásticas e, se nem mesmo o melhor da ação – que eu vi em anos – não te convence a ir ao cinema, então pelo menos vá para apreciar a bela Scarlet Johansson que é um show a parte no 3D, a Viúva Negra nunca esteve tão sexy e atirada como neste filme, e meu caro, por favor, esta pode ser a sua única chance de ver esta deusa pertinho de você, vá por mim, vale cada close, e se você ainda acha que uma mulher não basta, então aproveite para desfrutar da presença das belíssimas Cobie Smulders e Elizabeth Olsen que também são igualmente maravilhosas. 

Por fim, a expectativa em volta ao filme não era pequena, o legado criado pelo primeiro Vingadores é assombroso - não à toa é a terceira maior bilheteria da história -, o que tornaria a chance de nos decepcionar ainda mais. Mas pelo contrário, Os Vingadores - A Era de Ultron, consegue ser tão grande – ou até maior – que o seu irmão mais velho, além de concluir bem a sua missão de deixar o futuro da Marvel em aberto. 

Agora só nos resta esperar pelo próximo grande filme da produtora, então que venha a Guerra Civil em 2016, e que seja um filme cinco estrelas como este épico que acabei de ver. 


Marcel Costa