7 Fatos impopulares sobre o Faith No More Após 18 anos de silêncio eles estão de volta com um novo álbum. Descubra a importância da banda na história do rock gplus
   

7 Fatos impopulares sobre o Faith No More

Após 18 anos de silêncio eles estão de volta com um novo álbum. Descubra a importância da banda na história do rock

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Uma dos maiores bandas de rock norte-americana dos anos 1990 está de volta à ativa! YEAH! Como um vulcão que se pensava inativo, o Faith No More parece ter renascido das cinzas.  Desde que reapareceu no SWU em 2011, após um longo tempo sem se apresentar ou lançar material novo, finalmente eles anunciaram o lançamento do álbum inédito Sol Invictus em maio – e que vão tocar no Rock In Rio 2015, que acontece em setembro. Confira a seguir sete fatos curiosos que você provavelmente desconhecia sobre o Faith No More.  

1. O nome original era “Faith No Man”
O embrião do que seria o Faith No More era formado pelo vocalista e guitarrista Mike Morris, o baixista Bill Gould, Mike Bordin na bateria e Wade Worthington no teclado. Eles começaram a tocar sob o nome de Faith. No Man. Morris, cujo apelido era “the man”, liderava a banda e escrevia as letras. Sua atitude errática contribuía para a evolução musical do grupo, entretanto a postura tensa levou a conflitos irreversíveis com os integrantes, que o substituíram por Roddy Bottum. Como o “the man” não estava mais no conjunto, eles o rebatizaram para Faith No More.

2. Mike Patton só entrou na banda em 1989
Após a saída de Morris, diversos outros (e outras) vocalistas passaram pelo Faith No More: Joe 'Pop-o-Pie' Pye, Walter, Paula Frazer e até Courtney Love (sim, a viúva de Kurt Cobain) um dia assumiram os vocais da banda californiana. A era Patton só começou em 1989, após a saída de Chuck Mosely.

3. A banda abriu caminho para o rock alternativo
Patton foi pioneiro em quebrar quartos de hotéis e praticar stage diving, além de misturar elementos de estilos bastante diversos como funk, hip hop, rock progressivo, hardcore, punk, polka, jazz, hard rock, soul, gospel e lounge. Desde Guns’n Roses, Metallica, Alice in Chains até Slipknot, Korn e Limp Bizkit assumiram a grande influência que o som do Faith No More teve em seus trabalhos. Krist Novoselic, baixista do Nirvana, eventualmente confirmou em entrevista que o Faith No More “abriu caminho para o rock alternativo”.

4. Faith No More compôs uma música no dia em que Kurt Cobain se suicidou
 'Ricochet' foi escrita no dia que o vocalista do Nirvana se suicidou, em abril de 1994. Lançada como segundo single do quinto álbum do Faith No More, o King for a Day...Fool for a Lifetime. A própria banda revelou que às vezes a faixa era referida como ‘Nirvana’ nos setlists. No entanto, ‘Ricochet’ foi lançada só em maio de 1995.

5. O grupo ficou quase duas décadas ‘parado’
Sol Invictus, o sétimo álbum do Faith No More que será lançado no dia 19 de maio, marca o fim de um hiato de 18 anos desde a última vez que a banda entrou em estúdio para gravar. Desde Album of The Year (1997), Mike Patton participou de diversas parcerias e projetos solo. Só em 2001, ele participou de três bandas top: Fantômas, Tomahawk, e Lovage, enquanto os outros integrantes passaram todos esses anos “visivelmente imersos em outros trabalhos”.

6. Eles quase foram presos por nudez
Em 1991, todos os integrantes do Faith No More quase foram todos em cana durante uma apresentação em  Seattle. Enquanto abriam para Billy Idol em sua turnê pelos Estados Unidos, eles todos tiraram todas as roupas e invadiram o palco completamente pelados, dançando em volta de Idol. “Ele jogou um balde enorme de sardinhas em cima da gente enquanto finalizávamos ‘Epic’. Idol era um cara legal, e nos tratou bem, exceto por querer jogar peixe morto em nós”, disse Mike Patton durante uma entrevista para o The Stranger. 

7. Patton canta em português numa das faixas de King for a Day... Fool for a Lifetime
Na faixa “The Velvet Hammer”, que posteriormente foi rebatizada com uma expressão um tanto pitoresca, Patton se empenha numa bossa nova fake aparentemente non-sense. Nela ele canta em português: “eu não posso dirigir, e agora me aparece meu dedo enterrado no meu nariz”. Segundo o vocalista, o idioma soa muito bem, e é “bastante sexy”, como declarou à revista italiana Rockerilla em 1994. 


Danilo Barba