6 Maiores escândalos políticos Corrupção não tem bandeira! Descubra quais foram os eventos que chocaram e estamparam manchetes em todo o mundo gplus
   

6 Maiores escândalos políticos

Corrupção não tem bandeira! Descubra quais foram os eventos que chocaram e estamparam manchetes em todo o mundo

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Diante de tanta manifestação e panelaço que acompanhamos no Brasil ultimamente, muito se fala sobre a credibilidade dos políticos brasileiros. Mas a corrupção está longe de ser um problema exclusivamente nacional – neste quesito, as coisas não são (ou não foram) tão diferentes assim em outros países. Como John Steinbeck, Nobel de literatura em 1962, costumava dizer: "não é o poder que corrompe as pessoas, mas o medo...de perder o poder!"
Relembre os escândalos políticos que ficaram famosos em todo o mundo.

6. Caso Rubygate, Itália
Apesar de ter sido acusado diversas vezes por fraude, propina e corrupção, os escândalos sexuais do primeiro ministro da Itália conseguiram ofuscar seu histórico político nefasto. Líder do Povo da Liberdade (PdL), Silvio Berlusconi é investigado desde 2010 por se envolver sexualmente com menores de idade em orgias, entre elas a marroquina Karima El Mahrug.  O escândalo ganhou notoriedade na imprensa italiana com a divulgação de dezenas de transcrições de conversas telefônicas entre várias jovens e os organizadores de festas sobre supostas orgias nas residências de Berlusconi.

5. Chen Shui-bian, Taiwan
Em 2009, o ex-presidente de Taiwan, Chen Shui-bian, foi condenado à prisão perpétua pela corte taiwanesa por lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e desvio de verba pública. Sua mulher, a primeira-dama Wu Shu-chen, também foi declarada culpada por se aproveitar de sua posição para fechar pactos milionários e corruptos. Milhares de pessoas foram às ruas em Taipé por semanas seguidas pedindo sua renúncia com cartazes escritos: "Se você é corrupto, o que precisa fazer? Renuncie!"

4. Escândalo das Habitações Populares, França
No período da pré-campanha de Jacques Chirac, em 2002, o ex-prefeito de Paris ficou famoso pelo processo judicial que revelou irregularidades no período em que comandou a capital francesa. Segundo as autoridades, o esquema de corrupção envolvia o pagamento de comissões gordas por favorecimento de empreiteiras em licitações de obras públicas de habitações populares. Chirac e sua mulher usavam dinheiro público para viajar e bancar caprichos para familiares. Ele chegou a declarar em rede nacional de TV que não era “um cidadão como os outros.”

3. Caso Armas para o Iraque, Reino Unido
Em 1989, Saddam Hussein comprou a empresa Matrix Churchill no Reino Unido para conseguir enviar componentes de guerra para o Iraque. Seu esquema de desvio de armamento fazia parte de um projeto nacional secreto de desenvolvimento de armas, que envolvia quatro fabricantes de equipamentos britânicas. Quando os diretores das companhias foram a julgamento em 1992, finalmente foi revelada a participação do governo em facilitar a exportação do material bélico – bem como a remuneração pelo serviço. 

2. Caso Irã-Contras, Estados Unidos
Durante o segundo mandato do presidente Ronald Reagan, agentes da CIA facilitaram o tráfico de armas para o Irã para financiar os contra-revolucionários da Nicarágua. Tudo começou como uma abertura estratégica nas relações entre EUA e Irã, mas na verdade acabou virando uma troca de armas por reféns. O Poder Executivo norte-americano vendeu armas para o Irã em troca da libertação de reféns mantidos pelo grupo islâmico Hezbollah. No fim das contas, uma parcela do lucro obtido com a venda das armas era usada pelo governo para financiar rebeldes anticomunistas contra o governo da Nicarágua.  Embora os Estados Unidos defendessem a causa dos contras, não foram encontradas evidências de que ele autorizou o plano.

1. Watergate, Estados Unidos
Um dos maiores escândalos político dos Estados Unidos, Watergate foi o único a culminar na renúncia de um presidente, que em 1970 era Richard Nixon. Anos depois do assalto à sede do Comitê Nacional Democrata, a investigação oficial encontrou fitas gravadas que provavam que o presidente tinha conhecimento das operações ilegais contra a oposição. Nixon renunciou à presidência e foi substituído pelo vice Gerald Ford, que assinou sua anistia. O ato retirou as devidas responsabilidades legais do ex-presidente perante qualquer infração que ele tivesse cometido.


Danilo Barba