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Aos 40 anos, Tony Kanaan descarta aposentadoria

27/03/2015 00:00

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Campeão da Fórmula Indy em 2004, pela Andretti, e vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2013 correndo pela KV Racing, Tony Kanaan falou em entrevista exclusiva ao Portal da Band que nem pensa em aposentadoria.

Kanaan falou também que os novatos Sage Karam, Gabby Chaves, Francesco Dracone e Stefano Coletti chegam para correr de igual para igual e prometem dar trabalho aos pilotos mais experientes da Fórmula Indy.

O cancelamento da etapa brasileira aumentou o tempo de preparação para a abertura da temporada, que agora é em San Petersburg. Deu para aproveitar o maior tempo para se preparar melhor para a primeira etapa?

Fizemos uma longa e muito intensa pré-temporada, e aproveitamos tudo, desde o que não funcionou em 2014, para nos motivar. Estou extremamente confiante que vamos vir melhores do que ano passado.

Tony foi campeão da Indy em 2004
Tony foi campeão da Indy em 2004 Ron McQueeney/IndyCar


O que você achou dos novos kits aerodinâmicos da Fórmula Indy?

Precisamos avaliar quando for para valer, sem esconder nenhuma carta na manga, mas estou bem contente com esse pacote. Ganhamos muito em aderência, principalmente nos circuitos de rua. Vamos andar mais forte.

Este ano, você terá, além do Scott Dixon e do Charlie Kimball, o novato Sage Karam como companheiro de equipe. Ele pode dar trabalho?

Pisou na Ganassi, pode dar trabalho. São ótimos companheiros de equipe, e trabalhamos muito bem juntos para seguirmos progredindo. Mas o Sage sim é muito talentoso. Vai dar trabalho sim.

Ainda falando dos novatos, neste ano também teremos o Stefano Coletti, o Gabby Chaves e o Francesco Dracone estrando na Indy. De que forma eles podem representar ameaças para os pilotos mais experientes?

A Indy sempre tem essas coisas bacanas, pois a molecada já chega andando de igual para igual. Óbvio que a experiência conta muito, você evita estar em confusão por saber se colocar, mas sempre chegam para incomodar. São três grandes reforços, e teremos um elenco de grande nível.

A sua vitória na Indy 500, em 2013, representou um divisor de águas na sua carreira e praticamente garantiu sua ida para a Ganassi. O que você espera para sua segunda temporada com a equipe?

Vencer Indianápolis foi a concretização de um sonho. Hoje, tenho o título e as 500 Milhas. Mas, sempre quando sente o gostinho, você quer mais. E espero voltar a sentir esses dois sabores de novo. Acredito que a Ganassi virá mais forte e com muita Gana para essa temporada.



Pensando em futuro do Brasil na Indy, quando você acha que teremos mais brasileiros disputando com você e com o Helinho na categoria?

Já brinquei com o Hélio que vamos ter que correr de bengala (risos), mas torço muito para que o automobilismo brasileiro volte a dar oportunidades para a molecada chegar à Indy. Talento não falta, tá sobrando. Só precisa fazer com que eles tenham chance de chegar aqui.

Sem querer desejar isso, pois ainda queremos ver o Tony Kanaan brigando muito na Indy. Você pensa em aposentadoria? Isso já passou pela sua cabeça?

Não, não penso. Quarentão, mas com uma vontade louca de vencer novamente. Só penso em San Pete agora, nad