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Israelenses dão último adeus a Shimon Peres

29/09/2016 00:00

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Milhares de israelenses passaram pelo caixão de Shimon Peres do lado de fora do Parlamento israelense, nesta quinta-feira, homenageando o ex-presidente e ex-primeiro-ministro louvado em todo o mundo por seus esforços nas conversas de paz com os palestinos.

 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está entre os dignitários estrangeiros que devem comparecer na sexta-feira ao enterro do ganhador do Prêmio Nobel da Paz, que morreu na quarta-feira, aos 93 anos, duas semanas depois de sofrer um derrame.


Tendo em conta que as negociações de paz entre israelenses e palestinos estão paradas desde 2014, não está claro se o presidente palestino, Mahmoud Abbas, que enviou uma carta de condolências à família de Peres, irá viajar da vizinha Ramallah a Jerusalém para a cerimônia.


Os líderes de Egito e Jordânia, os únicos Estados árabes que assinaram tratados de paz com Israel, não estão na lista de participantes divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores israelense.


Acredita-se que dezenas de milhares de pessoas irão visitar o caixão de Peres durante as 12 horas do memorial desta quinta-feira na praça do Parlamento, onde o atual premiê, Benjamin Netanyahu, e o presidente de Israel, Reuven Rivlin, depositaram coroas de flores.


"Viemos prestar nossas homenagens a um homem maravilhoso que achávamos que duraria para sempre", disse Michael Leon, bancário nascido no Reino Unido. "Ele foi um homem com um grande sonho de trazer paz para esta região, o novo Oriente Médio. Lamentavelmente, não atingimos esse objetivo ainda, mas seguimos adiante com seus propósitos".


O príncipe britânico Charles, o ex-presidente norte-americano Bill Clinton e o presidente da França, François Hollande, devem estar presentes ao funeral de Peres no cemitério Monte Herzl de Jerusalém, em um setor dedicado aos "Grandes Líderes da Nação".

Peres dividiu o Prêmio Nobel da Paz de 1994 com o falecido primeiro-ministro Yitzhak Rabin e com o também falecido ex-líder palestino Yasser Arafat pela obtenção de um acordo de paz provisório em 1993, os Acordos de Oslo, que entretanto jamais se transformaram em um tratado duradouro.


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