O mandatário norte-coreano Kim Jong-un ordenou a execução de dois funcionários do seu governo no começo do mês de agosto, afirmou um jornal da Coreia do Sul nesta terça-feira.
A informação é da publicação JoongAng Ilbo que, citando fontes anônimas, afirmou que a dupla execução ocorreu em uma academia militar em Pyongyang, capital da Coreia do Norte, com a presença do "jovem general" e o uso de armas antiaéreas.
De acordo com o veículo, um dos homens mortos foi identificado como o ex-ministro da Agricultura do país, Hwang Min, que deve ter sido executado devido às "propostas de reforma que aprovava, consideradas um desafio direto à liderança de Kim Jong-un", explicou a fonte.
Já o outro homem era Ri Yong-jin, um alto funcionário do Ministério da Educação que foi morto por ter "cochilado em uma reunião presidida por Kim" e por algumas "acusações de corrupção", disse o jornal.
Com essas execuções, a imprensa sul-coreana diz que um "novo reinado de terror" está começando no país vizinho devido "a uma série de deserções de oficiais experientes, o que reascendeu conversas sobre instabilidade e desunião na elite da Coreia do Norte".
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