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Papa se prepara para JMJ na Polônia com visita a Auschwitz

25/07/2016 00:00

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Três anos após presidir a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro, o papa Francisco se prepara para se encontrar com milhares de adolescentes católicos na Cracóvia, na Polônia.

Entre os dias 27 e 31 de julho, Francisco visitará a terra natal do papa João Paulo II, idealizador do projeto da JMJ, que hoje é considerado o evento mais importante da Igreja Católica para a parcela mais jovem da população. 

A brasileira Eladir Flores Foschini, funcionária pública de 59 anos de idade, ajudou o sobrinho Pedro Scrivano a viajar para Cracóvia fazendo uma rifa de uma colcha de retalhos fabricada por ela mesma. "É uma experiência única, de encontro, de conhecimento, de convivência, você conhece pessoas diferentes", disse à ANSA. Eladir não vai neste ano à Polônia, mas participou de todas as últimas edições da JMJ desde 1993 em Denver, nos Estados Unidos.

O slogan desta edição da JMJ é "Felizes os misericordiosos porque encontrarão a misericórdia". Até o momento, 400 mil pessoas já confirmaram presença na JMJ, mas a organização do evento espera um público de 1,5 milhão a 1,8 milhão na missa e na vigília principal. 

Esta será a primeira vez que o argentino Jorge Mario Bergoglio pisará na Polônia desde que assumiu a liderança da Igreja Católica, em março de 2013. De acordo com o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, não serão tomadas medidas extras de segurança durante a viagem, apesar dos recentes ataques terroristas cometidos na França, em Nice, e na Alemanha, em Wurzburg, por imigrantes muçulmanos. Localizada no leste europeu, a Polônia também está entre as rotas de refugiados que tentam cruzar os bálcãs para chegar à Europa e pedir asilo.

Durante sua viagem à Polônia, Francisco irá até o campo de concentração de Auschwitz que era usado pelo regime nazista para exterminar judeus. A visita está marcada para 29 de julho.

Apesar dele se reunir com dezenas de sobreviventes do Holocausto, o papa não fará discurso no local. Ele será o terceiro pontífice a comparecer ao campo de concentração, depois de João Paulo II, em 1979, e de Bento XVI, em 2006, que entrou para a história por Joseph Ratzinger ser alemão.

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