gplus
   

BA:

25/07/2016 00:00

Confira Também

O homem que levou pânico ao Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge), na tarde domingo em Salvador foi identificado como o advogado Frank Oliveira da Costa e estava com balas de gengibre presas ao tórax, segundo informou a polícia. Na mochila, ele levava duas bananas nanicas, em vez de dinamite, como chegou a anunciar.

Costa confessou sua indignação por ter prestado exame para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) 18 vezes - sem sucesso.

Segundo a Unijorge, o advogado cursou Direito na instituição há 10 anos e seu histórico escolar é de um aluno de conduta regular, sem registro de incidentes.

No Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), onde prestou depoimento domingo à noite, Frank foi autuado com um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), por não apresentar potencial ofensivo. Mas vai responder por crime com base no artigo 41 da Lei das Contravenções Penais por ter provocado pânico aos demais.

A ocorrência

Costa invadiu o prédio do Centro Universitário Jorge Amado, onde seria realizada a primeira fase do exame da OAB em Salvador, disse que levava explosivos mas se rendeu e foi preso no local.

Ele invadiu a sala 711, no sétimo andar do prédio, pouco antes do início da realização do exame na manhã de domingo. Os candidatos deixaram o local correndo.

Após o prédio ser esvaziado, o suspeito se isolou em uma sala da faculdade, onde negociou com os policiais sua rendição. Somente por volta das 17h, após quatro horas de negociações, ele deixou o local.

Prova cancelada 

De acordo com o presidente da OAB-BA, Luiz Viana, que esteve na Unijorge acompanhando o desenrolar do caso, as provas na capital baiana foram suspensas, mas uma nova data para a realização do exame será marcada. Com a decisão, mais de 3 mil candidatos foram prejudicados.

Café com Jornal: advogado de defesa fala sobre o ocorrido

 

Veja mais em: BAND