Os 27 líderes da União Europeia, reunidos em Bruxelas, na Bélgica, divulgam as diretrizes para o divórcio de Londres, em particular a respeito do acesso ao mercado único. Foi o primeiro encontro em mais de 40 anos sem o Reino Unido.
Outros assuntos a respeito do futuro da União Europeia foram adiados para a próxima cúpula, em setembro, em Bratislava, capital da Eslováquia, país que assume a presidência rotativa do bloco.
Cinco dias após o plebiscito, os europeus alertaram que o Reino Unido não poderá conservar, sem contrapartidas, as vantagens do mercado único.
Os europeus não vão tolerar “nenhuma exceção” a essa regra, martelou o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
O premiê britânico, David Cameron, declarou que a responsabilidade de iniciar o processo oficial de saída do Reino Unido será do sucessor, que deve ser escolhido no dia 9 de setembro.
O Partido Conservador iniciou a campanha para encontrar um substituto para Cameron.
O principal embate deve ser entre o ex-prefeito de Londres Boris Johnson, que liderou a campanha do Brexit, contra a ministra do Interior Theresa May, eurocética que defendeu a permanência no bloco europeu.
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