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Polícia investiga vídeo de estupro coletivo divulgado no Twitter

25/05/2016 00:00

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A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Rio de Janeiro (DRCI) abriu investigação para apurar as circunstâncias do vídeo de um estupro coletivo, postado nesta quarta-feira (25) no Twitter. 

As imagens postadas na rede social mostram uma menina desacordada com órgãos genitais expostos e geraram indignação.

No próprio vídeo um homem diz que “uns 30 caras passaram por ela”. Militantes feministas levaram o caso para o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ)e foi feita uma denúncia anônima com o vídeo e capturas de tela das redes sociais.

A Ouvidoria do MP recebeu outras 60 comunicações. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, o material será encaminhado para a 23ª Promotoria de Investigação Penal porque, segundo denúncias, a vítima pode estar desaparecida e é a promotoria que trabalha junto à Delegacia Anti-Sequestro (DAS).

A conta que inicialmente divulgou o vídeo foi bloqueada do Twitter após uma série de denúncias.

A Safernet, organização sem fins lucrativos dedicada à defesa e promoção dos direitos humanos na internet, pede que as imagens não sejam compartilhadas para não expor ainda mais a vítima, e diz que também está tomando providências.

É possível denunciar este tipo de crime nos seguintes sites:

safernet.org.br/

denuncia.pf.gov.br/

humanizaredes.gov.br/disque100/

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