O PSDB decidiu que não indicar nomes para compor o ministério de um eventual governo Michel Temer (PMDB), mas o partido não vai se opor caso algum político tucano seja escolhido para ocupar cargos no Planalto.
Depois de reunião realizada nesta terça-feira com o vice-presidente da República no Palácio do Jaburu, os senadores Aécio Neves (MG) e Cássio Cunha Lima (PB) falaram com jornalistas e disseram que o partido vai apoiar o governo Temer ajudando a aprovar projetos no Congresso.
Pontos essenciais
O PSDB entregou ainda um documento ao peemedebista com 15 itens que o partido considera essenciais, como a continuidade das investigações da Operação Lava Jato e a independência da Controladoria-Geral da União.
O PSDB também defende a manutenção e ampliação de programas sociais, com o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, e pede responsabilidade fiscal do novo governo. “O Executivo deverá apresentar, em no máximo 30 dias, um conjunto de medidas para a recuperação do equilíbrio das contas públicas que sinalize o controle do crescimento da dívida pública até 2018”, diz a carta.
Outro pedido dos tucanos é pela simplificação do sistema tributário. Eles querem que a nova administração apresente uma proposta de “simplificação radical” da carga tributária.
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