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Síndrome de Guillain-Barré: o difícil diagnóstico

11/02/2016 00:00

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A falta de informação e o despreparo dos médicos dificultam o diagnóstico da Síndrome de Guillain-Barré. A doença, possivelmente associada ao Zika vírus, afeta o sistema nervoso e pode até matar em casos mais graves.

Em poucos dias, Irma perdeu o movimento das pernas, do rosto e sequer conseguia piscar. A professora de 41 anos foi diagnosticada com a síndrome, que avançou rapidamente. Em quatro dias, ela não conseguia mais ficar em pé. Mesmo assim, os médicos que a atenderam identificaram esses sintomas como os da Zika

Foi a filha da Irma que, pesquisando na internet, identificou os sintomas como sendo da Guillain-Barré e alertou para gravidade da situação. 

A síndrome é uma doença neurológica, de origem autoimune, que provoca fraqueza muscular generalizada. Quanto antes for descoberta a doença, maiores as chances de cura sem sequelas. 

Embora não exista uma estatística oficial, a Organização Mundial de Saúde reconhece que há indícios consistentes do aumento de casos da síndrome em regiões afetadas pelo vírus. Só em um hospital de referência em Niterói, no Rio, seis pessoas foram internadas com Guillain-Barré no mês de janeiro. 

“Na Guillain-Barré você tem uma doença que se instala duas a três semanas depois de um processo infeccioso qualquer. Por isso, é importante que a gente esteja atendo e tente melhorar os métodos de diagnóstico”, alerta o neurologista consultado pela reportagem. 

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