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Campanha quer reduzir direitos de deficientes

30/11/2015 00:00

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Uma petição na internet busca apoio para reduzir medidas que beneficiam os portadores de deficiência no Brasil. Intitulada Movimento Pela Reforma de Direitos, a ação quer a diminuição em 50% das vagas de estacionamento exclusivas, assentos reservados em veículos do transporte público e filas dedicadas a pessoas com necessidades especiais.

"Quem já ficou horas atrás de uma vaga para estacionar, e sempre olhava para aquelas vagas de deficientes vazias, sabe como isso é importante. É para o bem-estar de muita gente", justifica o movimento na petição online.

"Todo mundo sofre com ônibus lotado e filas gigantes em bancos, não só os deficientes. Por isso, queremos que dediquem mais assentos e atendentes para todos", diz outro trecho.

O movimento também pede o fim de  cotas em empresas privadas e concursos público, isenção de impostos na compra de carro zero e da gratuidade em shows eventos culturais para quem tem alguma deficiência.

"Você estuda por anos, dedica-se, vai bem na prova. Aí chega a lista e você perdeu seu futuro profissional por causa de uma cota. Coloque-se no lugar de quem passa por isso e pense: é justo?", questiona a petição.  

Campanha causa revolta e especulação sobre viral

Na página no Facebook do movimento, muitos se mostraram revoltados com as propostas. "Isso que vocês estão fazendo é criminoso", escreveu uma internauta." É impressionante como a deficiência moral e de costumes consegue azedar o comportamento humano, a ponto de se pleitear e organizar uma campanha nazista dessa!", escreveu outro.

Muitos internautas também afirmaram que haviam denunciado a página ao facebook, para tirá-la do ar.

Houve gente, porém, que apostou em uma campanha de marketing. "Tá mais do que na cara que é viral", comentou um usuário da rede social. "Migos, já podem revelar o viral. Não espera até amanhã pra trocar a placa não... E espero que o desfecho seja bom, viu?", acrescentou mais internauta.

O Portal da Band entrou em contato com a administração da página do movimento no Facebook, solicitanto uma entrevista, mas teve o pedido recusado.  "Infelizmente não estamos dando conta da demanda e estamos concentrando nossos esforços em estruturar as mudanças das leis de direitos de pessoas com deficiência que será enviada para a Assembléia analisar", justificaram os responsáveis.


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